Hoje a noite, a partir das 23:00, no Cemitério De Automóveis, em Londrina, acontece a 6a edição do festival Hellveillon, que irá até amanhã. A entrada custa R$15,00 por noite e R$25,00 as duas noites. Os ingressos serão adiquiridos no local do show. As bandas confirmadas são: Billys Bastardos, Evil Riders, Feras Do Caos, Hillbilly Rawhide e Os Cervejas. O Cemitério De Automóveis se encontra na Rua João Pessoa, 103-A.
2010/12/31
Vídeos: RVIVR
O site If You Make It publicou na sua página oficial no Vimeo um vídeo no qual a banda RVIVR interpreta a música Real Mean. Assista ao vídeo a seguir:
Vídeos: Thursday
O usuário iansgrayeyes publicou no seu canal no site YouTube um vídeo no qual a banda Thursday toca uma nova música, Tumpike Divides, durante apresentação que aconteceu ontem no Starland Ballroom, na cidade de Sayreville, New Jersey. A faixa fará parte do próximo álbum de estúdio do grupo, que sucederá Common Existence, lançado no dia 17 de fevereiro do ano passado pela gravadora Epitaph. Assista o vídeo a seguir:
Notícias: PunkNews.ORG
O site PunkNews.ORG publicou uma lista com os 20 melhores álbuns de estúdio e os 10 melhores EPs lançados em 2010, escolhidos por sua equipe de editores, na qual foi utilizado um critério matemático com pontos. Confira a lista a seguir:
1° The Menzingers - Chamberlain Waits (Red Scare)
2° Make Do And Mend - End Measure Mile (Paper And Plastic)
3° Fake Problems - Real Ghosts Caught On Tape (SideOneDummy)
4° The Flatliners - Cavalcade (Fat Wreck Chords)
5° The Gaslight Anthem - American Slang (SideOneDummy)
6° Against Me! - White Crosses (Sire)
7° Titus Andronicus - The Monitor (XL)
8° Hostage Calm - Hostage Calm (Run For Cover)
9° Crime In Stereo - I Was Trying To Describe You To Someone (Bridge Nine)
10° Ted Leo And The Pharmacists - The Brutalist Bricks (Matador)
11° Bad Religion - The Dissent Of Man (Epitaph)
12° Superchunk - Majesty Shredding (Merge)
13° The National - High Violet (4AD)
14° Off With Their Heads - In Desolation (Epitaph)
15° Envy - Recitation (Temporary Residence)
16° The Wonder Years - The Upsides (No Sleep)
17° No More Black - Icons (Fat Wreck Chords)
18° The Arcade Fire - The Suburbs (Merge)
19° Ceremony - Ronhert Park (Bridge Nine)
20° The Dopamines - Expect The Worst (Paper And Plastic)
1° Bomb The Music Industry! - Adults!!! Smart!!! Shithammered!!! And Excited By Nothing!!! (Quote Unquote)
2° Good Luck - Demonstration
2° Torche - Songs For Singles (Hydra Head)
4° Swingin' Utters - Brand New Lungs (Fat Wreck Chords)
5° Mixtapes - Thought About Growing Up (Death To False Hope)
6° Touché Amoré - Make Do And Mend - Split (6131)
7° Forgetters - Forgetters (Too Small To Fail)
8° The Rival Mob - Hardcore For Hardcore (Six Feet Under)
9° The Holy Mess - Benefit Sesh (Evil Weevil)
9° Banquets - This Is Our Concern, Dude (Black Numbers)
Turnês: Murder By Death
Começa hoje a turnê que a banda Murder By Death fará pelos Estados Unidos e que irá até o dia 19 de maio. A primeira apresentação acontece no Granada, em Lawrence, Kansas, e a última no teatro The Castle, em Bloomington, Illinois. Seu último álbum de estúdio, Good Morning, Magpipe, foi lançado no dia 6 de abril desse ano pela gravadora Vagrant.
2010/12/30
Notícias: Gibson
A fabricante de instrumentos musicais Gibson, publicou em seu site oficial uma lista com os dez melhores álbuns conceituais de todos os tempos. O penúltimo álbum de estúdio da banda Green Day , American Idiot, lançado no dia 21 de setembro de 2004 pela gravadora Reprise, ficou em 5° lugar. Confira a lista completa a seguir:
1° Tommy - The Who
2° This As A Brick - Jethro Tull
3° Southern Rock Opera - Drive-By Truckers
4° Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band - The Beatles
5° American Idiot - Green Day
6° Welcome To My Nightmare - Alice Cooper
7° Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory - Dream Theater
8° The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars - David Bowie
9° 2112 - Rush
10° The Dark Side Of The Moon - Pink Floyd
1° Tommy - The Who
2° This As A Brick - Jethro Tull
3° Southern Rock Opera - Drive-By Truckers
4° Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band - The Beatles
5° American Idiot - Green Day
6° Welcome To My Nightmare - Alice Cooper
7° Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory - Dream Theater
8° The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars - David Bowie
9° 2112 - Rush
10° The Dark Side Of The Moon - Pink Floyd
Música: Joyce Manor
A gravadora 6131 atualzou seu blog oficial e disponibilizou para audição gratuita a música Beach Community, faixa do próximo álbum de estúdio da banda Joyce Manor, cujo título leva o nome do grupo, e que será lançado no próximo mês. Clique aqui para ouvir.
Vídeos: Cynics
Notícias: Red Animal War
A banda Red Animal War anunciou em seu site oficial que fará uma apresentação especial amanha no clube Curtain, na cidade de Dallas, Texas. Seu último álbum de estúdio, Seven Year War, foi lançado no dia 21 de março de 2006 pela gravadora End Sounds.
2010/12/29
Notícia: Allister
A gravadora Little Heart disponibilizou para pré-ordem em sua loja oficial o próximo EP da banda Allister, que voltou de hiatus esse ano e que lançou seu último álbum de estúdio, Countdown, apenas no Japão de maneira independente. O EP em formato vinil trás uma faixa inédita, Swimming Up Stream. Clique aqui para comprar.
Entrevista: Brian Baker + Jay Bentley (Bad Religion)
Autor: Jason Epstein
Data: 2010/12/18
Título: Interviews: Bad Religion
Tradutor: ThiagoSNFU
Veículo: PunkNews.ORG
Link: http://www.punknews.org/article/40959
Data: 2010/12/18
Título: Interviews: Bad Religion
Tradutor: ThiagoSNFU
Veículo: PunkNews.ORG
Link: http://www.punknews.org/article/40959
No ano de 2010 a banda Bad Religion celebrou seu 30° aniversário fazendo turnês, lançando seu 15° álbum de estúdio e tocando em três noites especiais para os fãs da cidade de Nova Iorque, em cada uma delas suas músicas das décadas de 80, 90 e a atual. O entrevistador Jason Epstein consegiu uma entrevista com Jay Bentley e também com Brian Baker. Este que fez questão de estar na entrevista para o site PunkNews.ORG. Os dois conversaram sobre o novo álbum, sobre o 30° aniversário e, é claro, Jesus.
Jason Epstein: Parabéns pelos 30 anos. Como vocês sentem a respeito da evolução e o progresso da banda com relação a sua mensagem e música nesse período?
Jay Bentley: Bom, nós crescemos dizendo que a primeira dama é uma falácia.
Brian Baker: Você acha que você é melhor do que eu.
JE: Ótima referência. Vocês devem ser grandes fãs do Bad Religion.
JB: Demoramos um pouco para evoluirmos como músicos. Eu melhorei um pouco e todos os que entraram no grupo foram melhores que os responsáveis anteriores em suas respectivas posições. Dessa forma, o processo de composição das músicas amadureceu. Acho que a intenção foi sempre a de passar a mesma mensagem, contudo quando se tem 15 anos você não sabe muito bem como se expressar. Quando alguém me pergunta qual é a idéia principal da banda peço para parar e pensar sobre a música Do What You Want, que sintetiza muito bem a nossa intenção. Faça o que você quer, mas não faça perto de mim, vá para longe e faça o que bem entender.
JE: Vocês estão prestes a se apresentar e interpreter as músicas da década de 80 e daqui a uma semana a banda fará o mesmo com as canções das décadas seguintes. Imagino que vocês tocarão algumas músicas que não são tocadas há anos e que talvez nunca tenham sido tocadas ao vivo, certo?
JB: Faremos as duas coisas.
BB: Talvez.
JE: Isso é um segredo? A entrevista só será publicada daqui a 5 semanas ou mais e essw show se tornará histórico para quem comparecer.
Jay Bentley: Bom, nós crescemos dizendo que a primeira dama é uma falácia.
Brian Baker: Você acha que você é melhor do que eu.
JE: Ótima referência. Vocês devem ser grandes fãs do Bad Religion.
JB: Demoramos um pouco para evoluirmos como músicos. Eu melhorei um pouco e todos os que entraram no grupo foram melhores que os responsáveis anteriores em suas respectivas posições. Dessa forma, o processo de composição das músicas amadureceu. Acho que a intenção foi sempre a de passar a mesma mensagem, contudo quando se tem 15 anos você não sabe muito bem como se expressar. Quando alguém me pergunta qual é a idéia principal da banda peço para parar e pensar sobre a música Do What You Want, que sintetiza muito bem a nossa intenção. Faça o que você quer, mas não faça perto de mim, vá para longe e faça o que bem entender.
JE: Vocês estão prestes a se apresentar e interpreter as músicas da década de 80 e daqui a uma semana a banda fará o mesmo com as canções das décadas seguintes. Imagino que vocês tocarão algumas músicas que não são tocadas há anos e que talvez nunca tenham sido tocadas ao vivo, certo?
JB: Faremos as duas coisas.
BB: Talvez.
JE: Isso é um segredo? A entrevista só será publicada daqui a 5 semanas ou mais e essw show se tornará histórico para quem comparecer.
BB: Nessa noite tocaremos pela primeira vez uma música de nosso 2° álbum de estúdio, Into The Unknown.
JE: Vocês já tocaram algumas músicas desse álbum, certo?
JB: Sim, tocamos alguma coisa e talvez tocaremos o começo, mas não o álbum inteiro. Até onde eu sei, acho que ele nunca foi tocado na íntegra.
BB: Talvez exista um motivo para isso, mas nós tocaremos as músicas de qualquer maneira.
JE: Estou entusiasmado para ouvir as músicas ao vivo embora nunca tenha gostado desse álbum.
BB: Eu nunca ouvi o álbum na íntegra, não tenho uma cópia original e só ouvi as músicas para aprender a tocá-las. Já que eu não sou o guitarrista original que a compôs, por que deveria tê-la ouvido antes?
JB: Esse é um álbum bom provavelmente para a banda errada.
JE: Um tributo para o Bad Religion foi lançado recentemente, intitulado Germs Of Perfection. Como vocês sentem ao ouvirem suas músicas intepretadas por outros grupos?
JB: Bom, achei muito estranho e a única música que realmente me fez ouvir duas vezes foi a versão do Frank Turner.
JE: Essa versão ficou muito boa, eu gostei.
JB: Eu gosto dele e por isso gostei de sua versão da nossa música. Houve muitos álbuns de tributos nos anos passados em diferentes lugares mas esse de longe é o mais divulgado. As pessoas têm ciência do que se trata esse trabalho.
JE: Vale a pena lembrar que você não precisa pagar e esse é o melhor marketing que existe.
BB: Você não pode combater o que é gratuito.
JB: Preciso te dizer uma coisa, tudo é de graça.
JE: Sim, eu me lembro do momento que me toquei que poderia baixar os livros sem pagar. Quando vou poder fazer o download de um sanduíche?
JB: O sabor não será muito bom.
JE: Li em entrevistas anteriores que nem todos os membros da banda sentem o mesmo sobre a mensagem em cada música no que diz respeito a política e religião. Vocês podem comentar algo mais específico sobre o assunto?
BB: Sim, eu posso. Certa vez Brett e eu estávamos conversando sobre uma música intitulada Hooray For Me (And Fuck You) e disse para ele que não concordava com essa filosofia porque não concordo com a idéia de viver para mim e os outros que se foda, entretanto entendi como ele se sentia quando escreveu a música. A questão é que a música trata de um assunto comum, de uma pessoa está com sua vida detonada por outra e fará o que quiser para ser quem quiser. Nesse caso eu não discordei totalmente com relação ao sentimento dele, eu apenas não sentir da mesma maneira. Em outra música, cujo título eu não me lembro, Graffin escreveu algo sobre Jesus e Hetson comentou que não poderia apoiar isso. A única vez que testemunhei uma discussão que chegou até esse ponto foi nessa ocasião, que aconteceu na época próxima do No Control e do Against The Grain.
JE: A letra era contra ou a favor de Jesus?
BB: Eles iam chamar isso de “O Jesus Canadense”.
JB: Os versos da letra eram os seguintes: Jesus / Por que você precisa ir e fazer isso / Jesus / Aonde você foi e conseguiu essas idéias estanhas. Eu respondi OK para o Brett, mas o Hetson disse um simples não. Nas mais de 280 música é muito raro sentir que alguma coisa está fora do lugar o suficiente para gerar uma discordância entre os membros da banda. Lembro de outra conversa, dessa vez com Graffin, sobre a música The Handshake. Comentei com ele que poderia construir uma interpretação totalmente diferente com as estrofes e os versos que ele tinha escrito. Graffin respondeu que nunca tinha pensado naquilo, e em seguida manipulou algumas palavras que mudaram completamente o sentido e trouxe uma nova interpretação totalmente diferente. Esses foram os únicos momentos nos quais me lembro de alguma discussão que envolveram a nossa mensagem.
JE: E você, Brian?
BB: Para responder a sua pergunta anterior, um fato pouco conhecido: não são todos os membros da banda que são ateus e nós co-existimos pacificamente.
JE: O mundo deveria aprender essa lição de você.
BB: Acho que seria fantástico se as pessoas pudessem se relacionar com essa diferença.
JB: Acho que todos nós temos diferentes níveis de fé.
BB: Diferentes níveis de fé e espiritualidade.
JB: Nós também compartilhamos idéias diferentes, embora politicamente nossos pensamentos sejam muito próximos.
BB: Bom, você deve ser de esquerda. Não há outro na banda.
JB: Tenho certeza absoluta que não é nenhum republicano escondido no Bad Religion.
JE: Não há nada tão engraçado como ou republicano punk.
JB: Bom, o Joe Escalante é um desses.
JE: Não é ele que está cuidando da parte jurídica da banda The Vandals?
JB: Sim, ele é um executivo da TV.
JE: Não sabia disso. Bom, vamos para a próxima pergunta. Qual foi um dos melhores shows que vocês lembram?
BB: O que fizemos em Montreal foi muito bom.
JB: O que fizemos há alguns dias?
BB: Esse mesmo.
JB: Hoje a noite deverá ser fantástico.
JE: Nesse caso você está prevendo o futuro.
JB: Caso eu não mantenha minha esperança pelo amanhã, o que estaria fazendo aqui e agora? As melhores apresentações que fizemos aconteceram há alguns anos e nada irá se aproximar delas. Recentemente tocamos para grandes audiências, na Alemanha havia mais de 110000 pessoas.
BB: Quando dividimos o palco com as bandas Pearl Jam no Soldiers Field, em Chicago, Illnois foi muito legal. Particularmente, quando eu toco em um estádio de futebol americano é sempre muito radical. Quero dizer, gostaria de participar do jogo mas a idéia de estr tocando minha guitarra no mesmo lugar que as pessoas estão vendo já me faz feliz.
JB: Em certos lugares, são coisas simples que tornam aquele momento emocionante. Quando tocamos pela primeira vez no CBGB’s durante a turnê Suffer que fizemos em 1988 foi muito inesquecível, assim como tocar no 9:30 Club. Ir até uma cidade e tocar em um clube onde você já ouviu muito a respeito e finalmente dizer para si mesmo que conseguimos chegar lá. Isso pode parecer nostálgico, mas é a realidade.
JE: Isso é uma nostalgia cheia de charme.
BB: Sim, pensar assim é muito mais charmoso. Acho que toquei aqui pela primeira vez em 1981 e esse local se tornou muito melhor do que era.
JE: Eles até instalaram uma televisão.
BB: Parece que alguém a derreteu, provavelmente foi a lâmpada de luz que não está mais ali. Lembro-me quando vim aqui era uma criança e quando toquei pelo Samhain a primeira vez aqui, olhei para o público e me dei conta de quanto o lugar era grande para mim. Agora o lugar não é tão grande como parecia ser mas a vibração continua a mesma e tocar continua ser legal mesmo para mim que sou um cara velho.
JE: Deduzo que vocês estão na casa dos 40, certo?
BB: Sim, tenho 45.
JB: 46.
JE: Como é tocar com 40 anos se comparado a época que vocês tinham 20?
BB: Tocar agora é meio que em slow motion.
JB: Tocar às vezes é estranho.
BB: Para mim agora é melhor porque tenho 45 anos e posso aproveitar e sentir o momento de tocar guitarra. Não fico mais pulando de um lado para o outro feito um retardado porque preciso colocar para fora toda a raiva que sinto dos meus pais e mostrar que sou um super grupo. Isso não é elegante, não é bom. Vamos tocar e fazer com que cada nota soe bem. Não tenho nada contra meu colega de banda Greg Hetson que não compartilha a mesma atitude do que eu, mas cheguei em uma fase que o que importa para mim é aproveitar o instrumento de uma maneira que eu não podia fazer anteriormente porque estava em um nível inferior de técnica. Antigamente se tratava de expressar toda a agressividade física e mental que sentia, mas agora tudo isso está muito mais sintetizado, e mesmo assim é algo poderoso, pelo menos para mim.
JE: Isso é ótimo.
BB: Além do mais, os palcos normalmente são pequenos, não tenho muito espaço para me movimentar.
JB: No palco sou muito mais ativo. Mesmo se estiver doente, estarei pulando de um lado para o outro para sentir a música e a vibração do público.
BB: Não queremos dizer que você precisa ficar parado que nem uma estátua. A questão é sobre o que você consegue fazer quando está fora de controle. Como você toca uma guitarra quando está no ar?
JB: Acho difícil explicar porque você pensa que quer muito fazer uma coisa e não consegue se imaginar fazendo aquilo. Contudo, quando você vai e faz, a sensação ruim vai embora. Isso pode parecer muito imaturo, entretanto é realmente o que fazemos. Pergunte-me para mim o que eu faço e responderei que é isso.
BB: Durante as turnês, aquele período de tempo de pouco mais de uma hora e meia que passo tocando no palco é o momento mais divertido do dia. As outras partes não são tão divertidas porque não gosto de ficar longe de casa e viajar já não é mais tão divertido porque eu praticamente já conheci todos os lugares. Contudo, tocar é estranho, é algo muito inesperado que acabe sempre se tornando muito divertido. Caso um dia eu perca a vontade de tocar, acho que precisarei pensar novamente na descrição do meu trabalho.
JB: Pensamos parecido nesse ponto. Um show pode se tornar ruim por causa de uma falha no equipamento ou algum outro problema, mas se você não se envolve com a música, não deposita seu espírito naquela apresentação, você estará apenas fazendo algo sem vontade e empurrando com a barriga apenas para se ver livre daquilo o mais breve possível.
JE: Como foi entrar em uma nova era da banda, quando Brett voltou para o grupo para gravar o álbum de estúdio The Process Of Belief?
BB: Senti um alívio incrível que não quis mais parar de sentir.
JE: Você está certo, com certeza deve ter sido uma solução.
BB: Eu já era fã da banda e sempre achei que com a presença dele o grupo seria melhor, com os dois dividindo o processo de composição das músicas. Gosto muito quando tocamos juntos mas isso só aconteceu cerca de dez, quinze vezes.
JE: O Brett não está muito disponível.
JB: Ele não está e deixou claro no começo da turnê que não poderia fazer parte do grupo em todas as datas porque ele não pode abandonar a gravadora para participar desse tipo de atividade. Colocamos o pé na estrada por oito meses ao ano e por isso fica impossível para ele.
BB: Por esse motivo ele faz o que é bom para ele e para nós: passa um tempo em casa escrevendo boas músicas.
JB: Isso é realmente muito bom.
JE: Vocês escutam as músicas de bandas mais recentes que tocam punk rock? Quais?
BB: Bom, as pessoas me perguntam isso e a minha concepção de banda nova é o The Bouncing Souls, só para você ter uma idéia de quão velho sou.
JE: A banda tem cerca de 20 anos.
BB: Exato.
JB: Eu gosto das bandas que já dividimos o palco. Eu realmente gosto das músicas dos grupos Gallows e Off With Their Heads, e de outras bandas que já vi tocar ao vivo mas que nem sei mais se estão se apresentando. Na minha época era mais fácil manter contato com os grupos porque participávamos de uma comunidade totalmente undeground. Você entende o que quero dizer? Naquela época você não se preocupava em oferecer um espetáculo porque você estava apenas tocando em um depósito e quebrando as coisas.
JE: As pessoas não se sentem felizes em fazer as coisas acontecerem, não há mais cenas.
JB: Bom, eu sempre assumo que há uma. Eu não faço parte, isso é óbvio, quando estou na minha cidade eu saio com as mesmas pessoas que saía no começo dos naos 80. Eles faziam parte da nossa cena e tenho ciência que existem outros jovens por aí fazendo a mesma coisa que fazíamos, organizando os shows, gravando os CDs de maneira independente.
JE: Acho que a atitude punk mudou com o passar dos anos. As pessoas se interessam mais pelos gêneros musicais hardcore, ska ou alguns rótulos híbridos, mas não se interessam pelo novo punk rock. Falo isso por experiência.
JB: Durante o final dos anos 80 até a primeira metade dos anos 90 todos usavram esses termos para definirem exatamente quem eles eram. Nós somos uma banda punk. A sua banda é de hardcore? Ska punk? O que vocês são? Eu não sei nem o que eu realmente sou. Você nunca saberá realmente que diabos você é. Por que tantos termos existem? Nunca ouvi tantos rótulos em toda a minha vida e começo a achar que sou uma mera banda de rock n’ roll porque não conseguimos nos encaixar nessas definições musicais. Bom, nós sabemos que pelo menos não tocamos country e nem disco.
JE: Espero que isso nunca aconteça.
JB: Fique tranqüilo, acho que isso não tem a mínima chance de acontecer.
JE: O que vocês tem a dizer sobre o álbum solo do Graffin, Cold As The Clay?
JB: Eu acho legal, é algo diferente e muito pessoal que ele ofereceu. Esse é o tipo de trabalho musical como o álbum de estúdio Into The Unknown. Seria muito mais interessante se ele tivesse lançado o trabalho sob o nome dele e não da banda, porque na época nós já tínhamos uma definição do que queríamos tocar.
JE: Qual é o seu álbum favorito?
JB: Essa é sempre uma pergunta muito difícil de responder. Eu gosto muito mais de um álbum devido ao seu processo de composição e gravação das faixas do que o resultado final das músicas. Gostei muito da criação do Suffer e do Process Of Belief porque foi quando o Brett voltou. Esses momentos foram fantásticos. Normalmente não tenho muito tempo para ouvir todas as faixas, pausar e voltar para ouvir uma ou outra. Nesse caso mais recente, terminamos a gravação, lançamos o álbum e já fomos para uma turnê pela Europa. Agora tive um tempo de sobra para ouvir as músicas e estou gostando muito.
BB: Eu dou nota B para o The Dissent Of Man.
JB: Não sei quando vou realmente aceitar e entender o álbum mais recente, mas provavelmente será quando começarmos a trabalhar em cima do nosso próximo álbum.
JE: E o seu Brian, qual é?
BB: Recipe For Hate. Esse é o meu favorito porque foi o primeiro álbum de estúdio que realmente ouvi e prestei atenção. Na verdade comprei a cópia original do How Could Hell Be Any Worse? quando ele foi lançado e no mesmo dia aproveitei para comprar uma cópia em formato LP do Jealous Again. Ele foi lançado em 1981, certo?
JB: 1982.
BB: Isso. Desde então nunca mais ouvi falar da banda. Na época não havia Internet e o grupo não veio mais para a Costa Leste até 1987 ou 1988. Depois me mudei para Los Angeles e naquele período estava mais interessado em ouvir bandas de metal. Por isso, o primeiro álbum de estúdio que no qual realmente me viciei foi o Recipe For Hate. Recebi uma fita K7 de graça da gravadora Epitaph e não saía mais do meu carro porque era nele que eu tinha o único rádio e não queria mais deixar de ouvir todas as faixas deste trabalho. Lembro-me que enquanto dirigia meu carro pensei: “Puxa vida, como foi um idiota. Caso tivesse mantido os membros do grupo Dag Nasty juntos, nos poderíamos ter sido tão bons quanto o Bad Religion.” Eu realmente disse isso para mim mesmo e desde então quis entrar para a banda, o que consegui cerca de um ano e meio depois. Por esses e outros motivos, amo esse álbum.
JE: Qual é a pior entrevista que fazem para vocês?
JB: Como a banda começou?
BB: Como vocês decidiram o nome?
JB: O que o logotipo significa?
BB: Você tem últimos comentários para fazer ou algo para adicionar?
JB: Essa é muito boa. Quando nos perguntam como decidimos o nome o grupo eu realmente não acredito que estão me perguntando isso.
JE: Parece que quem pergunta esse tipo de coisa não conhece a banda ou nunca leu nenhuma de suas entrevistas.
JB: Acho que as entrevistas não rendem muito quando não há uma discussão na mesa. Na maioria das entrevistas as opções de resposta são sim e não e aí fica aquela coisa chata e maçante.
JE: Você já participou de alguma entrevista na qual o entrevistador não sabia a mínima idéia do que ele estava fazendo?
JB: Sim, algumas vezes.
BB: Algumas vezes isso chega a ser divertido.
JB: Concordo.
JE: Nesse caso vocês podem dizer que a banda se formou nos anos 60 e que a avó de vocês tocaram no grupo por algum tempo.
JB: Nossa banda é o pior alvo para se perguntar sobre fatos porque nós sempre faremos a mesma coisa caso sejamos perguntados sobre, por exemplo, de onde viemos. Responderemos brincando que somos da cidade de Milwaukee. Muitas dessas perguntas já foram feitas e quem sabe, sabe. Quem não sabe e pergunta faz eu pensar que é muito estranho que aquela pessoa tenha sido escolhida para nos entrevistar.
JE: Vocês já tocaram algumas músicas desse álbum, certo?
JB: Sim, tocamos alguma coisa e talvez tocaremos o começo, mas não o álbum inteiro. Até onde eu sei, acho que ele nunca foi tocado na íntegra.
BB: Talvez exista um motivo para isso, mas nós tocaremos as músicas de qualquer maneira.
JE: Estou entusiasmado para ouvir as músicas ao vivo embora nunca tenha gostado desse álbum.
BB: Eu nunca ouvi o álbum na íntegra, não tenho uma cópia original e só ouvi as músicas para aprender a tocá-las. Já que eu não sou o guitarrista original que a compôs, por que deveria tê-la ouvido antes?
JB: Esse é um álbum bom provavelmente para a banda errada.
JE: Um tributo para o Bad Religion foi lançado recentemente, intitulado Germs Of Perfection. Como vocês sentem ao ouvirem suas músicas intepretadas por outros grupos?
JB: Bom, achei muito estranho e a única música que realmente me fez ouvir duas vezes foi a versão do Frank Turner.
JE: Essa versão ficou muito boa, eu gostei.
JB: Eu gosto dele e por isso gostei de sua versão da nossa música. Houve muitos álbuns de tributos nos anos passados em diferentes lugares mas esse de longe é o mais divulgado. As pessoas têm ciência do que se trata esse trabalho.
JE: Vale a pena lembrar que você não precisa pagar e esse é o melhor marketing que existe.
BB: Você não pode combater o que é gratuito.
JB: Preciso te dizer uma coisa, tudo é de graça.
JE: Sim, eu me lembro do momento que me toquei que poderia baixar os livros sem pagar. Quando vou poder fazer o download de um sanduíche?
JB: O sabor não será muito bom.
JE: Li em entrevistas anteriores que nem todos os membros da banda sentem o mesmo sobre a mensagem em cada música no que diz respeito a política e religião. Vocês podem comentar algo mais específico sobre o assunto?
BB: Sim, eu posso. Certa vez Brett e eu estávamos conversando sobre uma música intitulada Hooray For Me (And Fuck You) e disse para ele que não concordava com essa filosofia porque não concordo com a idéia de viver para mim e os outros que se foda, entretanto entendi como ele se sentia quando escreveu a música. A questão é que a música trata de um assunto comum, de uma pessoa está com sua vida detonada por outra e fará o que quiser para ser quem quiser. Nesse caso eu não discordei totalmente com relação ao sentimento dele, eu apenas não sentir da mesma maneira. Em outra música, cujo título eu não me lembro, Graffin escreveu algo sobre Jesus e Hetson comentou que não poderia apoiar isso. A única vez que testemunhei uma discussão que chegou até esse ponto foi nessa ocasião, que aconteceu na época próxima do No Control e do Against The Grain.
JE: A letra era contra ou a favor de Jesus?
BB: Eles iam chamar isso de “O Jesus Canadense”.
JB: Os versos da letra eram os seguintes: Jesus / Por que você precisa ir e fazer isso / Jesus / Aonde você foi e conseguiu essas idéias estanhas. Eu respondi OK para o Brett, mas o Hetson disse um simples não. Nas mais de 280 música é muito raro sentir que alguma coisa está fora do lugar o suficiente para gerar uma discordância entre os membros da banda. Lembro de outra conversa, dessa vez com Graffin, sobre a música The Handshake. Comentei com ele que poderia construir uma interpretação totalmente diferente com as estrofes e os versos que ele tinha escrito. Graffin respondeu que nunca tinha pensado naquilo, e em seguida manipulou algumas palavras que mudaram completamente o sentido e trouxe uma nova interpretação totalmente diferente. Esses foram os únicos momentos nos quais me lembro de alguma discussão que envolveram a nossa mensagem.
JE: E você, Brian?
BB: Para responder a sua pergunta anterior, um fato pouco conhecido: não são todos os membros da banda que são ateus e nós co-existimos pacificamente.
JE: O mundo deveria aprender essa lição de você.
BB: Acho que seria fantástico se as pessoas pudessem se relacionar com essa diferença.
JB: Acho que todos nós temos diferentes níveis de fé.
BB: Diferentes níveis de fé e espiritualidade.
JB: Nós também compartilhamos idéias diferentes, embora politicamente nossos pensamentos sejam muito próximos.
BB: Bom, você deve ser de esquerda. Não há outro na banda.
JB: Tenho certeza absoluta que não é nenhum republicano escondido no Bad Religion.
JE: Não há nada tão engraçado como ou republicano punk.
JB: Bom, o Joe Escalante é um desses.
JE: Não é ele que está cuidando da parte jurídica da banda The Vandals?
JB: Sim, ele é um executivo da TV.
JE: Não sabia disso. Bom, vamos para a próxima pergunta. Qual foi um dos melhores shows que vocês lembram?
BB: O que fizemos em Montreal foi muito bom.
JB: O que fizemos há alguns dias?
BB: Esse mesmo.
JB: Hoje a noite deverá ser fantástico.
JE: Nesse caso você está prevendo o futuro.
JB: Caso eu não mantenha minha esperança pelo amanhã, o que estaria fazendo aqui e agora? As melhores apresentações que fizemos aconteceram há alguns anos e nada irá se aproximar delas. Recentemente tocamos para grandes audiências, na Alemanha havia mais de 110000 pessoas.
BB: Quando dividimos o palco com as bandas Pearl Jam no Soldiers Field, em Chicago, Illnois foi muito legal. Particularmente, quando eu toco em um estádio de futebol americano é sempre muito radical. Quero dizer, gostaria de participar do jogo mas a idéia de estr tocando minha guitarra no mesmo lugar que as pessoas estão vendo já me faz feliz.
JB: Em certos lugares, são coisas simples que tornam aquele momento emocionante. Quando tocamos pela primeira vez no CBGB’s durante a turnê Suffer que fizemos em 1988 foi muito inesquecível, assim como tocar no 9:30 Club. Ir até uma cidade e tocar em um clube onde você já ouviu muito a respeito e finalmente dizer para si mesmo que conseguimos chegar lá. Isso pode parecer nostálgico, mas é a realidade.
JE: Isso é uma nostalgia cheia de charme.
BB: Sim, pensar assim é muito mais charmoso. Acho que toquei aqui pela primeira vez em 1981 e esse local se tornou muito melhor do que era.
JE: Eles até instalaram uma televisão.
BB: Parece que alguém a derreteu, provavelmente foi a lâmpada de luz que não está mais ali. Lembro-me quando vim aqui era uma criança e quando toquei pelo Samhain a primeira vez aqui, olhei para o público e me dei conta de quanto o lugar era grande para mim. Agora o lugar não é tão grande como parecia ser mas a vibração continua a mesma e tocar continua ser legal mesmo para mim que sou um cara velho.
JE: Deduzo que vocês estão na casa dos 40, certo?
BB: Sim, tenho 45.
JB: 46.
JE: Como é tocar com 40 anos se comparado a época que vocês tinham 20?
BB: Tocar agora é meio que em slow motion.
JB: Tocar às vezes é estranho.
BB: Para mim agora é melhor porque tenho 45 anos e posso aproveitar e sentir o momento de tocar guitarra. Não fico mais pulando de um lado para o outro feito um retardado porque preciso colocar para fora toda a raiva que sinto dos meus pais e mostrar que sou um super grupo. Isso não é elegante, não é bom. Vamos tocar e fazer com que cada nota soe bem. Não tenho nada contra meu colega de banda Greg Hetson que não compartilha a mesma atitude do que eu, mas cheguei em uma fase que o que importa para mim é aproveitar o instrumento de uma maneira que eu não podia fazer anteriormente porque estava em um nível inferior de técnica. Antigamente se tratava de expressar toda a agressividade física e mental que sentia, mas agora tudo isso está muito mais sintetizado, e mesmo assim é algo poderoso, pelo menos para mim.
JE: Isso é ótimo.
BB: Além do mais, os palcos normalmente são pequenos, não tenho muito espaço para me movimentar.
JB: No palco sou muito mais ativo. Mesmo se estiver doente, estarei pulando de um lado para o outro para sentir a música e a vibração do público.
BB: Não queremos dizer que você precisa ficar parado que nem uma estátua. A questão é sobre o que você consegue fazer quando está fora de controle. Como você toca uma guitarra quando está no ar?
JB: Acho difícil explicar porque você pensa que quer muito fazer uma coisa e não consegue se imaginar fazendo aquilo. Contudo, quando você vai e faz, a sensação ruim vai embora. Isso pode parecer muito imaturo, entretanto é realmente o que fazemos. Pergunte-me para mim o que eu faço e responderei que é isso.
BB: Durante as turnês, aquele período de tempo de pouco mais de uma hora e meia que passo tocando no palco é o momento mais divertido do dia. As outras partes não são tão divertidas porque não gosto de ficar longe de casa e viajar já não é mais tão divertido porque eu praticamente já conheci todos os lugares. Contudo, tocar é estranho, é algo muito inesperado que acabe sempre se tornando muito divertido. Caso um dia eu perca a vontade de tocar, acho que precisarei pensar novamente na descrição do meu trabalho.
JB: Pensamos parecido nesse ponto. Um show pode se tornar ruim por causa de uma falha no equipamento ou algum outro problema, mas se você não se envolve com a música, não deposita seu espírito naquela apresentação, você estará apenas fazendo algo sem vontade e empurrando com a barriga apenas para se ver livre daquilo o mais breve possível.
JE: Como foi entrar em uma nova era da banda, quando Brett voltou para o grupo para gravar o álbum de estúdio The Process Of Belief?
BB: Senti um alívio incrível que não quis mais parar de sentir.
JE: Você está certo, com certeza deve ter sido uma solução.
BB: Eu já era fã da banda e sempre achei que com a presença dele o grupo seria melhor, com os dois dividindo o processo de composição das músicas. Gosto muito quando tocamos juntos mas isso só aconteceu cerca de dez, quinze vezes.
JE: O Brett não está muito disponível.
JB: Ele não está e deixou claro no começo da turnê que não poderia fazer parte do grupo em todas as datas porque ele não pode abandonar a gravadora para participar desse tipo de atividade. Colocamos o pé na estrada por oito meses ao ano e por isso fica impossível para ele.
BB: Por esse motivo ele faz o que é bom para ele e para nós: passa um tempo em casa escrevendo boas músicas.
JB: Isso é realmente muito bom.
JE: Vocês escutam as músicas de bandas mais recentes que tocam punk rock? Quais?
BB: Bom, as pessoas me perguntam isso e a minha concepção de banda nova é o The Bouncing Souls, só para você ter uma idéia de quão velho sou.
JE: A banda tem cerca de 20 anos.
BB: Exato.
JB: Eu gosto das bandas que já dividimos o palco. Eu realmente gosto das músicas dos grupos Gallows e Off With Their Heads, e de outras bandas que já vi tocar ao vivo mas que nem sei mais se estão se apresentando. Na minha época era mais fácil manter contato com os grupos porque participávamos de uma comunidade totalmente undeground. Você entende o que quero dizer? Naquela época você não se preocupava em oferecer um espetáculo porque você estava apenas tocando em um depósito e quebrando as coisas.
JE: As pessoas não se sentem felizes em fazer as coisas acontecerem, não há mais cenas.
JB: Bom, eu sempre assumo que há uma. Eu não faço parte, isso é óbvio, quando estou na minha cidade eu saio com as mesmas pessoas que saía no começo dos naos 80. Eles faziam parte da nossa cena e tenho ciência que existem outros jovens por aí fazendo a mesma coisa que fazíamos, organizando os shows, gravando os CDs de maneira independente.
JE: Acho que a atitude punk mudou com o passar dos anos. As pessoas se interessam mais pelos gêneros musicais hardcore, ska ou alguns rótulos híbridos, mas não se interessam pelo novo punk rock. Falo isso por experiência.
JB: Durante o final dos anos 80 até a primeira metade dos anos 90 todos usavram esses termos para definirem exatamente quem eles eram. Nós somos uma banda punk. A sua banda é de hardcore? Ska punk? O que vocês são? Eu não sei nem o que eu realmente sou. Você nunca saberá realmente que diabos você é. Por que tantos termos existem? Nunca ouvi tantos rótulos em toda a minha vida e começo a achar que sou uma mera banda de rock n’ roll porque não conseguimos nos encaixar nessas definições musicais. Bom, nós sabemos que pelo menos não tocamos country e nem disco.
JE: Espero que isso nunca aconteça.
JB: Fique tranqüilo, acho que isso não tem a mínima chance de acontecer.
JE: O que vocês tem a dizer sobre o álbum solo do Graffin, Cold As The Clay?
JB: Eu acho legal, é algo diferente e muito pessoal que ele ofereceu. Esse é o tipo de trabalho musical como o álbum de estúdio Into The Unknown. Seria muito mais interessante se ele tivesse lançado o trabalho sob o nome dele e não da banda, porque na época nós já tínhamos uma definição do que queríamos tocar.
JE: Qual é o seu álbum favorito?
JB: Essa é sempre uma pergunta muito difícil de responder. Eu gosto muito mais de um álbum devido ao seu processo de composição e gravação das faixas do que o resultado final das músicas. Gostei muito da criação do Suffer e do Process Of Belief porque foi quando o Brett voltou. Esses momentos foram fantásticos. Normalmente não tenho muito tempo para ouvir todas as faixas, pausar e voltar para ouvir uma ou outra. Nesse caso mais recente, terminamos a gravação, lançamos o álbum e já fomos para uma turnê pela Europa. Agora tive um tempo de sobra para ouvir as músicas e estou gostando muito.
BB: Eu dou nota B para o The Dissent Of Man.
JB: Não sei quando vou realmente aceitar e entender o álbum mais recente, mas provavelmente será quando começarmos a trabalhar em cima do nosso próximo álbum.
JE: E o seu Brian, qual é?
BB: Recipe For Hate. Esse é o meu favorito porque foi o primeiro álbum de estúdio que realmente ouvi e prestei atenção. Na verdade comprei a cópia original do How Could Hell Be Any Worse? quando ele foi lançado e no mesmo dia aproveitei para comprar uma cópia em formato LP do Jealous Again. Ele foi lançado em 1981, certo?
JB: 1982.
BB: Isso. Desde então nunca mais ouvi falar da banda. Na época não havia Internet e o grupo não veio mais para a Costa Leste até 1987 ou 1988. Depois me mudei para Los Angeles e naquele período estava mais interessado em ouvir bandas de metal. Por isso, o primeiro álbum de estúdio que no qual realmente me viciei foi o Recipe For Hate. Recebi uma fita K7 de graça da gravadora Epitaph e não saía mais do meu carro porque era nele que eu tinha o único rádio e não queria mais deixar de ouvir todas as faixas deste trabalho. Lembro-me que enquanto dirigia meu carro pensei: “Puxa vida, como foi um idiota. Caso tivesse mantido os membros do grupo Dag Nasty juntos, nos poderíamos ter sido tão bons quanto o Bad Religion.” Eu realmente disse isso para mim mesmo e desde então quis entrar para a banda, o que consegui cerca de um ano e meio depois. Por esses e outros motivos, amo esse álbum.
JE: Qual é a pior entrevista que fazem para vocês?
JB: Como a banda começou?
BB: Como vocês decidiram o nome?
JB: O que o logotipo significa?
BB: Você tem últimos comentários para fazer ou algo para adicionar?
JB: Essa é muito boa. Quando nos perguntam como decidimos o nome o grupo eu realmente não acredito que estão me perguntando isso.
JE: Parece que quem pergunta esse tipo de coisa não conhece a banda ou nunca leu nenhuma de suas entrevistas.
JB: Acho que as entrevistas não rendem muito quando não há uma discussão na mesa. Na maioria das entrevistas as opções de resposta são sim e não e aí fica aquela coisa chata e maçante.
JE: Você já participou de alguma entrevista na qual o entrevistador não sabia a mínima idéia do que ele estava fazendo?
JB: Sim, algumas vezes.
BB: Algumas vezes isso chega a ser divertido.
JB: Concordo.
JE: Nesse caso vocês podem dizer que a banda se formou nos anos 60 e que a avó de vocês tocaram no grupo por algum tempo.
JB: Nossa banda é o pior alvo para se perguntar sobre fatos porque nós sempre faremos a mesma coisa caso sejamos perguntados sobre, por exemplo, de onde viemos. Responderemos brincando que somos da cidade de Milwaukee. Muitas dessas perguntas já foram feitas e quem sabe, sabe. Quem não sabe e pergunta faz eu pensar que é muito estranho que aquela pessoa tenha sido escolhida para nos entrevistar.
Música: Wolves And The Radio
A banda Wolves And The Radio disponibilizou para audição gratuita na sua página oficial no site MySpace a música Destination Nowhere, faixa de seu próximo álbum de estúdio, cujo título leva o nome da banda, que será lançado no dia 11 do próximo mês pela gravadora Anchorless. Clique aqui para ouvir.
2010/12/28
Vídeos: North Korea
O usuário DOGMA publicou no seu canal no site Vimeo um vídeo que mosta a banda North Korea interpretando a música Master Plan B. O novo grupo é formado por membros das bandas Dillinger Escape Plan e Envy On The Coast. Assista o vídeo a seguir:
North Korea - Master Plan B (DOGMA) from DOGMA on Vimeo.
2010/12/27
Vídeos: Tumbledown
A banda Tumbledown publicou no seu canal oficial no YouTube a performance acústica da música St. Peter, 7a faixa de seu último álbum de estúdio, Empty Bottle, que foi lançado no dia no dia 26 de outubro desse ano pela gravadora End Sounds. Assista o vídeo a seguir:
Notícias: Panic
A gravadora Panic diponibilizou em seu site oficial uma amostra de inverno de músicas dos artistas e bandas que fazem parte dela. Clique aqui para baixar e confira a seguir a lista com as faixas:
01 Late Nite Wars - This Is How You Disaeppear
02 Make Do And Mend - Firewater
03 The Saddest Landscape - Eternity Is Lost On The Dying
04 All Teeth - Downers
05 Run With The Hunted - Silent Conversations
06 Casting Curses - When Everybody Loves You
07 The Anchor Boys - Brosquito Bite
08 Lions Lions - Are You Ready To Fly?
Marcadores:
All Teeth,
Casting Curses,
Late Nite Wars,
Lions Lions,
Make Do And Mend,
Notícias,
Panic,
Run With The Hunted,
The Anchor Boys,
The Saddest Landscape
Música: Stereo Stargazer
A banda Stereo Stargazer disponibilizou para audição gratuita em sua página oficial no site bandcamp a música Eyes Of The Deah (Ears Of The Blind). O grupo é um projeto de Garrett Zablocki, guitarrista da banda Senses Fail, cujo último álbum de estúdio, The Fire, foi lançado no dia 25 de outubro desse ano pela gravadora Vagrant. Clique aqui para ouvir e confira a seguir a arte do single.
Letras: Public Assistance (Agnostic Front)
O primeiro fato que me chamou a atenção logo depois que conheci a banda Agnostic Front, há muitos anos, foi a arte de seu primeiro álbum de estúdio, Victim In Pain:
A postura skinhead, identificada pela própria banda, somada a fotografia mostrando uma execução em um campo de concentração, gerou controvérsias entre os punks da cidade de São Francisco, Califórnia. Escritores do zine MRR, que circulava na cidade naquela época, começaram notar a presença de neonazistas gerando problemas em inúmeros shows na costa Oeste dos Estados Unidos. O fato de que o vocalista do grupo, Roger Miret, era cubano, prevenia que os membros do grupo fossem taxados de white powers, mas não de conservativos, de direita e nacionalistas. Tal controvérsia beneficiou a banda em termos de popularidade e vendagem do álbum e ajudou que o grupo gravasse seu segundo álbum de estúdio, Cause For Alarm. Este novo trabalho do grupo mostrou ao seus fãs o rumo, no que diz respeito a seu gênero musical, que a banda ia tomar e trás como sua 12a faixa a música Public Assistance, assunto principal dessa publicação. A fama fez com que o grupo fosse convidado para participar do programa no formato talk-show The Phil Donahue Show, cujo apresentador se chama Phil Donahue:
Na entrevista, um garoto que mente ter 19 anos, acusa o jornalista Peter Blauner, de o ajudar com bebidas e jantares em troca de informações sobre os membros da Lower East Side Crew, grupo do qual os membros da banda fazem parte até hoje. Em seguida, o apresentador do programa lê a letra da música para o público presente e a audiência da rede de televisão. Vinnie Stigma, guitarrista do grupo, responde para Phil Donahue que a banda se propõe a escrever músicas sobre a inquietação social e que a letra de Public Assistance fala por si só. O vídeo acima foi editado antes de ser publicado no YouTube mas dá para se notar a presença de Jimmy Gestapo, vocalista da banda Murphy's Law. Harley Flanagan, na época o baixista da banda Cro-Mags, aparece na sequência e dá sua própria interpretação de trechos da letra. O próximo a deixar sua contribuição é Ray Cappo, vocalista do Youth Of Today, que descreve exatamente como era a cena de Nova Iorque: pessoas com pensamentos opostos, usuários de drogas pesadas e straight edges, convivendo em um mesmo lugar, promovendo os shows e lançando os álbuns de estúdio das bandas juntos. Cappo ainda comenta e reclama da invasão de grandes gravadores e toda o comércio que começou a ocorrer durante os shows.
Esse vídeo realmente é um prato cheio para a história do movimento punk e do gênero musical hardcore, principalmente para os que se identificam mais com as bandas mais pesadas da costa Leste dos Estados Unidos. Pode-se notar a inocência de cada membro da banda que aparece no vídeo ao comentar e ao responder uma pergunta do apresentador. Dessa mesma inocência não compartilham o jornalista Peter Blauner e Phil Donahue. Por qual motivo várias bandas, que faziam parte de uma cena que estava crescendo em progressão geomética, seriam chamadas para comentar sobre uma letra de música que criticava, simultaneamente, o governo estadunidense e aqueles que apenas viviam sustentados por um sistema político?
Da mesma maneira que o apresentador nos condicionou a estigmatizar os jovens garotos, Roger Miret generalizou as pessoas que recebem ajuda financeira do governo. Não são todas as pessoas, nos Estados Unidos, aqui no Brasil ou em qualquer país do mundo que oferece esse auxílio, que abusam e usam o dinheiro para comprar cervejas ou drogas. Não são todas as mulheres que querem fazer aborto simplesmente por abrirem as pernas para seus parceiros e também não são todas as pessoas culpadas pelas balas perdidas que as atingem. Traduzi a letra da música com muito cuidado para poder fazer uma interpretação o mais imparcial possível e permitir que todos faça o mesmo:
Você passa a sua vida vivendo de previdência social ou de esmolas. / Você trás mais crianças ao mundo apenas para conseguir mais cheques. / Dessa maneira você pode comprar mais drogas, conseguir mais vales-refeição e ficar bêbado.
O Tio Sam paga metade dos seus gastos, por isso você pode viver de graça. / Tenho uma família, contas para pagar e ninguém me dá dinheiro / Você não precisa estudar, basta conseguir a ajuda financeira do governo e conseguir dinheiro / Quando você fica doente por causa de alguns tiros, o auxílio-doença paga os remédios e quando Maria engravida, ela consegue aborto gratuito.
São as minorias que choram porque a vida é dura / Na televisão eles aparecem com suas correntes douradas alegando não ter o suficiente / Sugiro que eles limpem os esgotos e se eles não gostarem, para o inferno e sem o auxílio do governo.
No começo do vídeo a seguir, o vocalista da banda faz questão de explicar que a música não trata do racismo, mas dos pais que recebem o auxílio e não o usam para criar e educar seus filhos, e ao invés disso, compram drogas e deixam seus filhos morrerem. No final de seu breve discursso, ele dá entender que o auxílio seria válido caso as pessoas usassem o dinheiro com boas intenções.
A minha conclusão é que, por hora, as estrofes e os versos permitem que qualquer pessoa possa tomar para si uma frase e a coloque no contexto que quiser, para acusar o grupo disso ou daquilo. Muitos zines do início dos anos 80 publicaram entrevistas com o próprio Roger Miret (tentando) esclarecer as diferentes interpretações que apareceram naquela época e que surgem nos dias atuais. Estou trabalhando em cima da tradução de uma entrevista com Steve Martin, ex-segundo guitarrista do grupo, que rebate acusações de Jello Biafra, na época compositor e vocalista da banda de São Francisco, Dead Kennedys para publicar em breve.
Na entrevista, um garoto que mente ter 19 anos, acusa o jornalista Peter Blauner, de o ajudar com bebidas e jantares em troca de informações sobre os membros da Lower East Side Crew, grupo do qual os membros da banda fazem parte até hoje. Em seguida, o apresentador do programa lê a letra da música para o público presente e a audiência da rede de televisão. Vinnie Stigma, guitarrista do grupo, responde para Phil Donahue que a banda se propõe a escrever músicas sobre a inquietação social e que a letra de Public Assistance fala por si só. O vídeo acima foi editado antes de ser publicado no YouTube mas dá para se notar a presença de Jimmy Gestapo, vocalista da banda Murphy's Law. Harley Flanagan, na época o baixista da banda Cro-Mags, aparece na sequência e dá sua própria interpretação de trechos da letra. O próximo a deixar sua contribuição é Ray Cappo, vocalista do Youth Of Today, que descreve exatamente como era a cena de Nova Iorque: pessoas com pensamentos opostos, usuários de drogas pesadas e straight edges, convivendo em um mesmo lugar, promovendo os shows e lançando os álbuns de estúdio das bandas juntos. Cappo ainda comenta e reclama da invasão de grandes gravadores e toda o comércio que começou a ocorrer durante os shows.
Esse vídeo realmente é um prato cheio para a história do movimento punk e do gênero musical hardcore, principalmente para os que se identificam mais com as bandas mais pesadas da costa Leste dos Estados Unidos. Pode-se notar a inocência de cada membro da banda que aparece no vídeo ao comentar e ao responder uma pergunta do apresentador. Dessa mesma inocência não compartilham o jornalista Peter Blauner e Phil Donahue. Por qual motivo várias bandas, que faziam parte de uma cena que estava crescendo em progressão geomética, seriam chamadas para comentar sobre uma letra de música que criticava, simultaneamente, o governo estadunidense e aqueles que apenas viviam sustentados por um sistema político?
Da mesma maneira que o apresentador nos condicionou a estigmatizar os jovens garotos, Roger Miret generalizou as pessoas que recebem ajuda financeira do governo. Não são todas as pessoas, nos Estados Unidos, aqui no Brasil ou em qualquer país do mundo que oferece esse auxílio, que abusam e usam o dinheiro para comprar cervejas ou drogas. Não são todas as mulheres que querem fazer aborto simplesmente por abrirem as pernas para seus parceiros e também não são todas as pessoas culpadas pelas balas perdidas que as atingem. Traduzi a letra da música com muito cuidado para poder fazer uma interpretação o mais imparcial possível e permitir que todos faça o mesmo:
Você passa a sua vida vivendo de previdência social ou de esmolas. / Você trás mais crianças ao mundo apenas para conseguir mais cheques. / Dessa maneira você pode comprar mais drogas, conseguir mais vales-refeição e ficar bêbado.
O Tio Sam paga metade dos seus gastos, por isso você pode viver de graça. / Tenho uma família, contas para pagar e ninguém me dá dinheiro / Você não precisa estudar, basta conseguir a ajuda financeira do governo e conseguir dinheiro / Quando você fica doente por causa de alguns tiros, o auxílio-doença paga os remédios e quando Maria engravida, ela consegue aborto gratuito.
São as minorias que choram porque a vida é dura / Na televisão eles aparecem com suas correntes douradas alegando não ter o suficiente / Sugiro que eles limpem os esgotos e se eles não gostarem, para o inferno e sem o auxílio do governo.
No começo do vídeo a seguir, o vocalista da banda faz questão de explicar que a música não trata do racismo, mas dos pais que recebem o auxílio e não o usam para criar e educar seus filhos, e ao invés disso, compram drogas e deixam seus filhos morrerem. No final de seu breve discursso, ele dá entender que o auxílio seria válido caso as pessoas usassem o dinheiro com boas intenções.
A minha conclusão é que, por hora, as estrofes e os versos permitem que qualquer pessoa possa tomar para si uma frase e a coloque no contexto que quiser, para acusar o grupo disso ou daquilo. Muitos zines do início dos anos 80 publicaram entrevistas com o próprio Roger Miret (tentando) esclarecer as diferentes interpretações que apareceram naquela época e que surgem nos dias atuais. Estou trabalhando em cima da tradução de uma entrevista com Steve Martin, ex-segundo guitarrista do grupo, que rebate acusações de Jello Biafra, na época compositor e vocalista da banda de São Francisco, Dead Kennedys para publicar em breve.
Marcadores:
Agnostic Front,
Harley Flanagan,
Jello Biafra,
Jimmy Gestapo,
Letras,
MRR,
Peter Blauner,
Phil Donahue,
Ray Cappo,
Roger Miret,
Vinnie Stigma
2010/12/26
Festival: Natalinos
Hoje a tarde, a partir das 16:00, no Lino's Bar, em Curitiba, acontece o festival Natalinos. As bandas que se apresentarão são: Barato Proibido, Brax Bow Joe, Extrema Agonia e S.O.S. Chaos. A entrada é franca. O Lino's Bar se encontra na Rua Paula Prevedello Gusso, 8, Boa Vista.
Vídeos: The Real McKenzies
O usuário steedo publicou no seu canal no site YouTube um vídeo promocional da banda canadense The Real McKenzies, na qual a banda interpreta a música Culling The Herd, 13a faixa de seu último álbum de estúdio, Off The Leash, lançado no dia 5 de agosto de 2008 pela gravadora Fat Wreck Chords. Assista o vídeo a seguir:
2010/12/24
Música: Riley Breckenridge
Riley Breckenridge, baterista da banda Thrice, disponibilizou para audição gratuita na sua página oficial no site bandcamp a música I Wish You Way More Than Luck. Sobre a música, Riley comenta:
"Cheguei a conclusão que, como nesse feriado as pessoas dão presentes uma para as outras, resolvi deixar uma lembrança em áudio debaixo da árvore que talvez interesse meus fãs. Essa é mais uma idéia muito áspera que tive e que até então nunca refinei e transformei em música, seguindo uma linha tradicional em sua estrutura. Como a última idéia que publiquei anteriormente, ela não se trata de uma relação com o meu trabalho na banda Thrice. A música não foi masterizada ou mixada, ela não é nada masi do que algo que escrevi por capricho, algo que gosto de escutar e tocar, e algo onde espero que meus fãs enxerguem o mesmo que eu dentro da música"
O último álbum de estúdio do grupo, Beggars, foi lançado no dia 9 de agosto do ano passado pela gravadora Vagrant.
"Cheguei a conclusão que, como nesse feriado as pessoas dão presentes uma para as outras, resolvi deixar uma lembrança em áudio debaixo da árvore que talvez interesse meus fãs. Essa é mais uma idéia muito áspera que tive e que até então nunca refinei e transformei em música, seguindo uma linha tradicional em sua estrutura. Como a última idéia que publiquei anteriormente, ela não se trata de uma relação com o meu trabalho na banda Thrice. A música não foi masterizada ou mixada, ela não é nada masi do que algo que escrevi por capricho, algo que gosto de escutar e tocar, e algo onde espero que meus fãs enxerguem o mesmo que eu dentro da música"
O último álbum de estúdio do grupo, Beggars, foi lançado no dia 9 de agosto do ano passado pela gravadora Vagrant.
Show: D.R.I.
A agência Ataque Frontal atualizou seu perfil oficial no Twitter e anunciou que a banda D.R.I. se apresentará no Carioca Club, em São Paulo, no dia 17 de abril. Seu último álbum de estúdio, Full Speed Ahead, foi lançado no dia 14 de novembro de 1995 de maneira independente.
Notícias: No Turning Back
A gravadora Think Fast! atualizou seu site oficial e anunciou que assinou contrato com a banda No Turning Back, e que lançará seu próximo álbum de estúdio, Take Control, no dia 19 de abril. Ryan O'Connor, um dos donos da gravadora, comenta sobre o vocalista do grupo, Martijn Van Den Heuvel:
"Conheco Martijn há muitos anos e sempre admirei sua incapacidade de diminuir o ritmo da banda. Parece que ele não permite que nada e ninguém pare sua banda de seguir em frente. Isso é algo que você deve admirar. Estamos muito entusiasmados para trabalhar com ele e os outros membros do grupo para lançar um novo álbum de estúdio nos Estados Unidos."
O vocalista, por sua vez, faz uma breve descrição de como será o próximo trabalho da banda:
""As músicas tratam de assumir o contole não apenas como uma banda mas também como pessoas. No ano passado, nossos membros criaram uma companhia de aluguel de vans, uma agência de eventos e até mesmo fizeram workshops de customização de kits de bateria. A música e o estilo de vida se tornaram uma só coisa em nossas vidas. Sentimos que esse álbum documenta nosso amadurecimento como pessoas enquanto continuamos firmes com relações a nosos ideais que aceitamos quando tinhamos apenas 15 anos e tocavamos música na garagem da casa de nossos pais."
Vìdeos: Senses Fail
A gravadora Vagrant publicou no seu canal oficial no YouTube a peformance ao vivo da música Life Boats, 8a faixa do último álbum de estúdio da banda Senses Fail, The Fire, lançado no dia 25 de outubro desse ano. Assista o vídeo a seguir:
Vídeos: Fearless
A gravadora Fearless publicou no seu canal oficial no YouTube um vídeo com as bandas que terão seus álbun de estúdio lançados no ano que vem: A Skylit Drive, Breathe Carolina, Go Radio, Sparks The Rescue e The Aquabats. No vídeo, aparece também o nome das bandas Amely, blessthefall, Every Avenue e a série de compilações Punk Goes. Assista o vídeo a seguir:
Música: Public Noise Concern
A banda Public Noise Concern atualizou a sua página oficial no site MySpace e anunciou que a gravadora When's Lunch lançará seu próximo EP, Yesterday's Trash, em formato digital no próximo dia 28. Clique aqui para ouvir as músicas do grupo.
Vídeos
Assista aqui vídeos das apresentações ao vivo e atualizações de estúdio de gravação e vídeo-clipes das músicas das bandas.
2012 02 01 Comeback Kid
2012 02 01 Red Fang
2011 11 25 Sharks
2011 11 22 Riverboat Gamblers
2011 11 22 Tim Armstrong
2011 11 22 Glen Matlock
2011 11 22 Gallows
2011 11 22 The Wonder Years
2011 11 21 The White Wives
2011 11 21 Fishbone
2011 11 21 Fat Mike + Melvin
2011 11 19 Tom May
2011 11 19 A Day To Remember
2011 11 19 Ninja Gun
2011 11 19 Like Moths To Flames
2011 11 14 Henry Rollins
2011 11 14 Oathbreaker
2011 11 11 Margate
2011 11 11 Sharks
2011 11 11 Go Radio
2011 11 11 We Came As Romans
2011 11 10 Mixtapes
2011 11 10 Jordan Burns (Strung Out)
2011 11 10 Defeater
2011 11 09 Daylight
2011 11 09 Four Year Strong
2011 11 09 Title Fight
2011 11 09 Vinnie Caruana (I Am The Avalanche)
2011 11 09 MxPx
2011 11 08 Sublime With Rome
2011 11 08 Kid Dynamite
2011 11 08 Letlive
2011 11 07 You Me At Six
2011 11 07 Wolves At The Gate
2011 11 07 Taking Back Sunday
2011 11 04 Thrice
2011 10 31 Mock Orange
2011 10 31 Aiden
2011 10 31 Raised Fist
2011 10 28 Hostage Calm
2011 10 26 Chuck Ragan
2011 10 26 Wild Flag
2011 10 26 The Black Keys
2011 10 25 Still Strong
2011 10 25 Frank Turner
2011 10 25 Four Year Strong
2011 10 24 Make Do And Mend
2011 10 22 Falling In Reverse
2011 10 19 924 Gilman
2011 10 19 OFF!
2011 10 19 Four Year Strong
2011 10 17 New Found Glory
2011 09 09 White Wives
2011 09 07 Parkway Drive
2011 09 06 They Might Be Giants
2011 09 05 The Used
2011 09 05 Arkells
2011 09 04 Descendents
2011 09 04 Keith Morris (OFF!)
2011 09 02 Sharks
2011 09 01 Mastodon
2011 09 01 Dave Hause
2011 08 30 Civet
2011 08 30 The Nightwatchman
2011 08 29 Gallows
2011 08 26 Blink 182
2011 08 25 Terror
2011 08 25 Transit
2011 08 24 The Plot In You
2011 08 24 Tom Gabel
2011 08 23 Too Many Daves
2011 08 22 Frank Turner
2011 08 22 Fallen From The Sky
2011 08 18 The Promise Hero
2011 08 17 Agnostic Front
2011 08 16 Tigers Jaw
2011 08 16 The Flatliners
2011 08 16 Against Me!
2011 08 16 Fucked Up
2011 08 15 Krum Bums
2011 08 14 Templeton Pek
2011 08 12 OFF!
2011 08 12 Deftones
2011 08 10 Handguns
2011 08 05 The Black Pacific
2011 08 04 SNFU
2011 07 29 Bury Your Dead
2011 07 22 No Age
2011 07 18 Laura Stevenson and The Cans
2011 07 13 Superchunk
2011 07 08 The Strokes
2011 07 01 Tim McIlrath
2011 06 19 Fucked Up
2011 06 02 Counterpunch
2011 06 02 Off With Their Heads
2011 06 02 Thrice
2011 06 02 Foo Fighters
2011 06 02 Screaming Females
2011 06 01 The Swellers
2011 05 27 Weezer
2011 05 26 City And Colour
2011 05 24 The Swellers
2011 05 20 The Gaslight Anthem
2011 05 19 Mixtapes
2011 05 17 Thrice
2011 05 14 Jimmy Eat World
2011 05 10 Frank Turner
2011 05 09 Emery
2011 05 03 Bayside
2011 05 02 Tom Morello
2011 05 02 Thrice
2011 04 14 Foo Fighters
2011 04 14 Bad Religion
2011 04 13 Bad Religion
2011 04 13 The Get Up Kids
2011 04 11 OFF!
2011 04 10 Dave Hause
2011 04 07 The Decemberists
2011 04 07 Cynics
2011 04 05 Dirty Tactics
2011 04 04 Bad Religion
2011 04 04 Twopointeight
2011 04 03 Ramones
2011 04 03 Billie Joe Armstrong
2011 04 02 Frank Turner
2011 03 02 Gypsyhawk
2011 04 02 Raised Fist
2011 04 01 Matt Freeman
2011 04 01 Unwritten Law
2011 04 01 From Plan To Progress
2011 04 01 The Swellers
2011 04 01 Fleet Foxes
2011 03 28 Frank Turner
2011 03 28 Silverstein
2011 03 28 Taking Back Sunday
2011 03 25 The Gateway District
2011 03 22 Agnostic Front
2011 03 21 Bring Me The Horizon
2011 03 19 Dropkick Murphys
2011 03 15 The Get Up Kids
2011 03 14 Green Day
2011 03 10 Green Day
2011 03 08 The Get Up Kids
2011 03 08 Rise Against
2011 03 07 Terror
2011 03 06 JBTV (Bad Religion + Lucero + Smoking Popes + The Brokedowns)
2011 03 06 Brain Shake
2011 03 02 Dropkick Murphys
2011 03 01 The Gaslight Anthem
2011 02 28 Green Day
2011 02 27 Smoking Popes
2011 02 25 The Strokes
2011 02 23 Silverstein
2011 02 22 Against Me!
2011 02 19 The Frustrators
2011 02 18 Parkway Drive
2011 02 18 Radiohead
2011 02 17 Senses Fail
2011 02 15 Foo Fighters
2011 02 15 The Get Up Kids
2011 02 15 Roger Miret And The Disasters
2011 02 14 Green Day
2011 02 11 Casey Jones
2011 02 09 The Strokes
2011 02 08 The New Pornographers
2011 02 04 Off With Their Heads
2011 02 01 Pulley
2011 01 30 Propagandhi
2011 01 25 Born To Lose
2011 01 24 Balance And Composure
2011 01 21 Fiction Reform
2011 01 21 Cheap Girls
2011 01 20 Nada Surf
2011 01 18 Campus Elísius
2011 01 18 Taking Back Sunday
2011 01 18 Comeback Kid
2011 01 14 Screaming Females
2011 01 13 The Slackers
2011 01 11 Batching It
2011 01 10 Rancid
2011 01 10 Rancid
2011 01 10 Green Day
2011 01 07 Terror
2011 01 06 Margate
2011 01 04 Old Man Markley
2011 01 03 The Offspring
2011 01 02 Lemuria
2011 01 01 We Shot The Moon
2010 12 31 Thursday
2010 12 30 Cynics
2010 12 28 North Korea
2010 12 27 Tumbledown
2010 12 26 The Real McKenzies
2010 12 24 Senses Fail
2010 12 24 Fearless
Assinar:
Postagens (Atom)