2010/10/31

Download: Pennywise: Wildcard A Word From The Wise

Primeira e até o momento única compilação da banda Pennywise, lançada em 1992 pela gravadora Theologian. As faixas 1, 2, 3, 4 e 5 foram gravadas originalmente no primeiro EP da banda, A Word From The Wise, lançado em 1989 pela mesma gravadora. As últimas três faixas foram originalmente gravadas no segundo EP do grupo, Wildcard, lançado também no mesmo ano e pela mesma gravadora.

Arte


Equipe

Byron McMackin - baterista
Ethan James - engenheiro
Fletcher Dragge - guitarrista
Jason Thirsk - baixista
Jim Lindberg - vocalista
Michael Lewis - arte
Richard Andrews - engenheiro

Faixas

01 Final Chapters (02:26)
02 Covers (02:37)
03 Depression (01:50)
04 No Way Out (02:30)
05 Gone (01:54)
06 Wildcard (02:20)
07 Maybes (01:57)
08 Stand By Me (03:07)

A faixa 8 foi originalmente gravada por Benjamin Earl Nelson e escrita por Jerry Leiber, Mike Stoller e o próprio.

Festivais: Cartada Music Festival 4

Hoje a tarde, acontece no John Bull Music Hall, em Curitiba, a quarta edição do festival Cartada Music Festival. A banda principal, Hateen, subirá ao palco depois que as seguintes bandas se apresentarem: Aifi, Cefa, DenySix, Dev Rush, Factory, Febril, First Time, Hany, Kombinantes, Only More, Offstage, Sleine, Te Vejo Em Breve e Zoom 59. Os ingressos custaram R$15,00 no primeiro lote, R$20,00 no segundo lote e R$25,00 no terceiro lote e puderam ser adiquiridos na Dr Rock. Os preços são válidos para estudantes e quem doar um quilo de alimento. O John Bull Music Hall se encontra na Rua Engenheiro Rebouças, 1645, no bairro do Rebouças.

2010/10/30

Notícia: Propagandhi

A gravadora War On Music anunciou em seu site oficial que lançará no dia 10 de dezembro um split das bandas Propagandhi e Sacrifice. Confira a seguir e arte do álbum e a lista com as faixas:


01 Anthem
02 Technocracy

2010/10/29

Turnês: Death Before Dishonor

A gravadora Bridge Nine publicou na sua página oficial que começa hoje a turnê que a banda Death Before Dishonor fará pelos Estados Unidos e que irá até o dia 21 do próximo mês. A primeira apresentação acontecerá na cidade de Detroit, Michigan, e a última em Buffalo, New York. Seu último álbum de estúdio, Better Way To Die, foi lançado no dia 28 de julho do ano passado pela mesma gravadora. Em algumas datas, o grupo dividirá os palcos com as bandas Cro-Mags, Hed Pe, Hostage Calm, Suicidal Tendencies e Transit.

Notícias: The Get Up Kids

A revista Alternative Press publicou em seu site oficial que a banda The Get Up Kids lançará seu próximo e quinto álbum de estúdio, There Are Rules, no dia 25 de janeiro pela gravadora independente do grupo, a Quality Hill. Matthew Pryor, guitarrista vocalista da banda, revelou a revista:

Nós realmente tivemos um ótimo relacionamento com a gravadora Vagrant, mas para o renascimento da banda nós decidimos criar nossa própria gravadora. Queremos fazer tudo da nossa maneira assim como fizemos no começo. A gravadora possui uma irmandade histórica em Kansas City, nossa cidade natal. A colina não fica muito longe de onde nós formamos a banda e por esse motivo o nome da gravadora é muito bom.



Confira a seguir a lista com as faixas:

01 Tithe
02 Regent's Court
03 Shatter Your Lungs
04 Automatic
05 Pararelevant
06 Rally 'Round The Fool
07 Better Lie
08 Keith Case
09 The Widow Paris
10 Birmingham
11 When It Dies
12 Rememorable

Show: Descendents

A organização do festival Fun Fun Fun Fest anunciou em seu site oficial que a banda Descendents substituirá o grupo DEVO na quinta edição do festival. Graham Williams, fundador do evento, comenta: "Eu não consigo acreditar. O Descendents era uma daquelas bandas que estavam na minha lista de desejos que eu nunca conseguiria contratar para um show. Há uma semana, nós não tinhamos nem idéia de que isso seria possível, e não poderiamos estar mais felizes. O último álbum de estúdio da banda se chama Cool To Be You e foi lançado no dia 23 de março de 2004 pela gravadora Fat Wreck Chords.

Download: Pennywise: Unknown Road

Segundo álbum de estúdio da banda Pennywise, lançado no dia 17 de agosto de 1993 pela gravadora Epitaph. Após a última turnê de divulgação do álbum anterior, o vocalista Jim Lindberg deixa a banda. Mesmo sem seu vocalista, os outros três membros começam a gravação do próximo trabalho. Jason Thrisk se torna vocalista enquanto que Randy Bradbury fica responsável pelo baixo pela primeira vez na banda. Este fica pouco tempo e obriga Jason a retornar como baixista, enquanto que Dave Quackenbush, vocalista da banda The Vandals, assume a principal responsabilidade. No final de 1992, Jim volta para a banda e o grupo começa a gravar as músicas cm produtor Joe Peccerillo no estúdio Westbeach Recorders, em Hollywood, cidade localizada no estado da Califórnia.

Arte


Equipe

Faixas

01 Unknown Road (02:46)
02 Homesick (02:17)
03 Time To Burn (02:19)
04 It's Up To Me (03:16)
05 You Can Demand (02:17)
06 Nothing (02:33)
07 Vices (02:03)
08 City Is Burning (02:12)
09 Dying To Know (03:04)
10 Tester (03:14)
11 Try To Conform (02:40)
12 Give And Get (02:01)
13 Clear Your Head (15:44)

A introdução da primeira faixa, Unknown Road, foi emprestada da trilha sonora do filme Poison Ivy.

Download

Música: Aquabats

A banda The Aquabats publicou na sua página oficial no site MySpace a música Radio Down, que fará parte do seu próximo EP, Radio Down, que será lançado no próximo dia 9 pela gravadora Fearless. Clique aqui para ouvir a música e confira a arte do álbum a seguir:


Notícias: Thrice

A banda Thrice criou uma loja virtual na sua página oficial e disponibilizou para venda novos modelos de roupas de seu merchandise oficial. O último álbum de estúdio do grupo se chama Beggars e foi lançado no dia 9 de agosto do ano passado pela gravadora Vagrant. Confira algumas peças a seguir:


2010/10/28

Vídeo: Keith Morris (OFF!)

No começo desse mês, a gravadora Vice publicou no seu canal oficial no site YouTube um vídeo que mostra Keith Morris, compositor e vocalista da finada banda Black Flag, a de situação indefinida Circle Jerks e atualmente OFF, contando suas lembranças favoritas em lojas de discos, contando como o Black Flag começou e convidando seus fãs para comprarem o primeiro EP da banda OFF!. Assista o vídeo a seguir e confira a tradução do que Keith disse na sequêcia:



Aqui quem fala é Keith Morris, sou o vocalista da banda OFF!, e gostaria de contar as minhas histórias favoritas em lojas de discos.

Trabalhei em uma loja chamada .. em Hermosa Beach. Michael, o dono da loja, estava louco com Greg Grin, guitarrista ou o que seria futuro guitarrista da banda Black Flag. A irmã mais nova de Greg, Erika, visitava a loja com seu irmão mais velho e começou a flertar com o dono da loja e ambos começaram a se beijar e a sair juntos. Os dois viveram aquele momento adolescente: andavam de mãos dadas, bebiam cerveja, comiam sanduíches, fumavam cigarros, observavam os passarinhos voarem. Nesse momento, fiquei encarregado de cuidar da loja e não queria ouvir alguns artistas como Joni Mitchell, The Eagles e tantos outros. Enquanto toda essa música tocava, Greg fazia compras eu falava: Greg, essa é a banda MC5! Esse é o grupo BlackSabbath ! Greg, escute isso aqui, são os .. qualquer coisa com barulho, com volume, qualquer coisa que fosse mais vertical e menos horizontal. Foi assim que as sementes foram semeadas para o Black Flag, para o Circle Jerks e agora OFF!. Por isso, o que estou fazendo é pedindo que você, desligue a sua Internet e vá até uma loja local porque no próximo dia 12 nós lançaremos nosso primeiro EP, saia de casa e vá ouvir alguma música, passear com os seus amigos. Desligue a sua Internet. Vejo você em breve.

Entrevista: Karl Alvarez (Descendents)

Autor:
Data: 28/10/2010
Título: DS Exclusive: Karl Alvarez (Descendents) – Talks The Future Of Descendents And Reunification Of The Rock Nation
Tradutor: ThiagoSNFU
Veículo: Dying Scene
Link: http://dyingscene.com/news/ds-exclusive-interview-karl-alvarez-descendents-talks-hyphens-mortality-middle-age-and-the-reunification-of-the-rock-nation

Não importa quantas vezes eu tente escrever essa introdução, sei que não farei justiça a banda ou ao seu integrante. Contudo, pela primeira vez desde a sua fundação, a banda Descendents fará apresentações na Austrália como parte do festival No Sleep Til que acontecerá pelo país em dezembro. O baixista do grupo, Karl Alvarez, reservou algum tempo para conversar com o site Dying Scene sobre a condição de mortais que nós seres humanos temos, sobre ser um roqueiro de meia idade e mais importante, a reunificação de uma nação roqueira.

Descendents é um nome sinônimo de história no gênero musical punk rock. Apresentando-se com diferentes formações desde 1978, a banda por si só é mais velha que a média de idade daqueles que compraram os ingressos para os shows desse ano. Pela primeira vez desde alguns anos, A banda se apresentará, dessa vez na Austrália. Karl Alvarez conversou comigo do estúdio de gravação The Blasting Room, cujo dono é seu parceiro de banda, Bill Stevenson.

O anúncio dessa turnê chocou grande parte dos fãs punks australianos, e criou na mente de fãs ao redor do mundo uma questão importante: Essa reunião significa que podemos esperar mais um álbum de estúdio da banda? Karl me disse o seguinte: “Nós sempre planejamos um novo álbum”. Penso muito que é mais simples quando você está nos seus vinte anos e entra em uma van para fazer uma turnê por períodos extensos. Contudo, quando você está na casa dos 30 ou 40 isso se torna muito difícil porque as pessoas possuem famílias. O hiatus aconteceu porque o Bill, o Milo e o Stephen estavam criando seus filhos. Quando você é pai você não quer ficar oito meses no ano longe de casa.


“Acho que voltamos, nós provavelmente gravaremos um álbum de estúdio e provavelmente faremos mais shows, mas não acho que faremos uma turnê muito extensa assim como fazíamos nos bons e velhos tempos. Na turnê do álbum Everything Sucks, nós ficamos em casa apenas 17 dias no ano. Até certo ponto isso é muito tenso. Quando você é jovem, isso é ótimo, tudo é uma aventura mas quando você envelhece você adquire uma vida em casa. Eu sempre estive fazendo turnês sempre que possível porque não tenho filhos e por esse motivo fiz turnês nos últimos seis anos com bandas como All Systems Go, Gogol Bordello e The Real McKenzies. Sou viciado nisso.”

“O Stephen formou a sua banda, o 40Engine, e comprou um estúdio de gravação em Oklahoma. O Bill também possui um, o The Blasting Room, no qual gravou os álbuns de estúdio da banda Rise Against e muitos outros. Ele realmente trabalha muito naquele lugar. Milo é um pesquisador em Biologia e é claro que ele de fato teve muito trabalho que o manteve longe da música por todos esses anos. Sua paixão por ciência e música é muito forte. Já eu participo de turnês ocasionais e faço algumas pinturas. Vivo de maneira estranha, talvez boêmia. Escrevo as músicas, gravo-as e faço turnês. Esse é o meu modo de vida.

Bill e eu, nos últimos anos, sentimos na pele o que é ser um mero mortal. Sofri um infarto agudo do miocárdio que não me deixou muito mal, estou bem mas o susto serviu para eu ficar em alerta. Bill teve recentemente algumas problemas de saúde que quase o levaram a morte e isso nos fez lembrar que amamos tocar juntos e ficar próximos um do outro, por isso devemos começar a aproveitar o tempo porque não são poderemos tocar para sempre. Com 40 anos nas costas, é positivo pensar dessa maneira e agora pensamos se será possível as mesmas músicas da maneira que deverão ser tocadas daqui a 10, 20 ou 40 anos. Eu não sei mas tenho certeza que serão executadas de maneira terrivelmente rápida.”

A questão da idade não é dissuasiva. Todos os membros da banda são vividos e possuem muita experiência. Karl não teria receio nenhum em continuar se apresentando tão bem como fizera na época de ouro da banda.

“Não tenho nenhum problema com isso. Cresci idolatrando a música country, blues e por algum motivo nesses dois gêneros musicais não faz mal se você fica velho. Você ganha prestígio ao envelhecer. Por algum outro motivo, no rock n’ roll, isso foi visto com outros olhos. Acho engraçado que podemos observar o Keith Richards tocando pelo planeta, certo? Certa vez assisti um show do Muddy Waters quando ele já era muito velho, ele não conseguia mais ficar em pé para se apresnetar mas ele sempre foi um ótimo músico.

“Música é música, cara. Estou realmente desinteressado em pequenas culturas ou sub-culturas e acho que posso falar também por toda a banda quando digo que acho que todas essas divisões só servem para dividir as pessoas. Acho que nesse momento esse é o último tipo de coisa que o planeta precisa.”

"Lá na Europa eles chamam tal gênero musical de folk-punk. Não consigo contar quantas vezes você consegue subdividir alguma coisa. O que estou tentando dizer é o seguinte: a reunificação de uma nação roqueira. Acho que tudo o que ouvimos é um subgênero do rock e não acho que você pode ganhar alguma coisa rotulando de uma maneira dramaticamente diferente. Ainda existem jovens fãs que estão produzindo novas músicas e as pessoas continuam com todas as rotulações. Existe esse punk dançante que as pessoas estão gostando. Existem todos os tipos de ângulos para analisar o que é música e acho isso ótimo porque alguém está interessado em mostrar algo novo. O que me irrita são as aspas. Caso você precise de duas ou mais para descrever a sua banda você deveria pensar sobre o que você está fazendo."


Karl preferiu não dar exemplos por motivos plausíveis.

"Não darei exemplos de bandas porque fazer isso só criaria uma vibe negativa ou coisa do tipo. Usando a internet faço várias amizades com bandas e pessoas e leio muitas descrições e admito que gosto de fazer isso mas quando o faço só me deparo com “ska-punk-funk-country” e coisas do tipo. O que diabos é “african-bluegrass”? Fico imaginando como isso deve ser.."

“Acho que é importante pensar sobre a verdade que existe por trás da música. Desde os primóridos os artistas e grupos musicais reinventaram estilos e colocaram a sua marca com o passar dos anos. Existe uma explícita linha de plágios porque a música é de fato uma arte muito aberta e extensa. Vou ser honesto contigo. A banda The Beach Boys copiou Chuck Berry. Essa é a única verdade. Contudo, como posso condenar pessoas que aparentemente escrevem músicas do fundo de seus corações? Essa é apenas mais uma forma de se fazer música.”

Enquanto a banda ALL esteve se apresentando constatemente, o grupo Descendents não deu as caras com Milo nos últimos dez anos.

“Nós tocamos como Descendents talvez há oito anos em New Jersey. Tocamos em um festival e para ser sincero eu nem consigo me lembrar o nome. Fizemos um outro show avulso antes dessa apresentação passamos anos sem fazer nada."

Karl assume que os ícones do punk continuarão a se apresentar nos palcos.

“Nossa música recebe muita demanda. Simultaneamente, nenhum de nós parou de cantar ou tocar. Milo é um corredor e ele possui mais energia do que a maioria dos fãs que nos assistem tocar. Bill tem mais energia agora do que ele teve nos últimos cinco ou dez anos. Ele realmente está muito bem. Ele passou por alguns problemas de saúde mas recuperou-se milagrosamente. Estamos completamente entusiasmados e preparados para mais um desafio em nossas carreiras.”

Download: Pennywise: Pennywise

Primeiro álbum de estúdio da banda estadunidense Pennywise, lançado originalmente no dia 22 de outubro de 1991 pela gravadora Epitaph. O processo de composição das músicas começou no final de 1980 e durante todo o ano seguinte. A gravação aconteceu somente em 1991 no estúdio Westbeach Recorders, fundado em 1985 por Brett Gurewitz, compositor e guitarrista da banda Bad Religion e também fundador da gravadora.

Arte


Equipe

Byron McMackin - baterista
Fletcher Dragge -guitarrista
Fred Hidalgo - arte do álbum
Gavin Oglesby - direção de arte
Jason Thirsk - baixista
Jim Lindberg - vocalista

Faixas

01 Wouldn't It Be Nice (02:06)
02 Rules (01:25)
03 The Secret (03:33)
04 Living For Today (03:07)
05 Come Out Fighting (02:16)
06 Homeless (02:09)
07 Open Door (01:40)
08 Pennywise (01:37)
09 Who's To Blame (01:35)
10 Fun And Games (02:32)
11 Kodiak (01:46)
12 Side One (02:10)
13 No Reason Why (02:36)
14 Bro Hymn (03:00)

A segunda edição do álbum, lançada em 2005, tras uma 15a faixa, Psycho 89.

Download: Discografia: Pennywise

Essa publicação trás links para o download da discografia da banda Pennywise. Clicando nos títulos a seguir, você acessará uma nova página com maiores informações (arte, divulgação, lista com as faixas e produção) e um link para baixar o arquivo compactado que contém arquivos .mp3 na qualidade 320kbps com as tags editadas, todos hospedados em servidores do site 4Shared.

1989 A Word From The Wise (EP)
1989 Wildcard (EP)
1991 Pennywise (AE)
1992 Wildcard A Word From The Wise (C)
1993 Unknown Road (AE)
1995 About Time (AE)
1997 Full Circle (AE)
1999 Straight Ahead (AE)
2000 Live @ The Key Club (AV)
2001 Land Of The Free? (AE)
2003 From The Ashes (AE)
2005 The Fuse (AE)
2008 Reason To Believe (AE)

Legenda

AE - Álbum de Estúdio
AV - Álbum ao Vivo
C - Compilação
EP - Extended Play

2010/10/27

Entrevista: Fat Mike (Me First And The Gimme Gimmes, NOFX)

Autor: Tony Weinbender
Data: 27/10/2010
Título: Interviews: "Fat" Mike Burkett (Me First And The Gimme Gimmes / NOFX
Tradutor: ThiagoSNFU
Veículo:
PunkNews.ORG
Link: http://www.punknews.org/article/40378

Chuva, neve ou confusão intensa. Nada disso pode parar a nossa série de entrevistas no festival The Fest 9. Hoje, Tony Weinbender, um dos chefões da gravadora No Idea, compartilhou algumas palavras com Fat Mike (Me First And The Gimme Gimmes e NOFX). Como você imaginar, a conversa é centrada no festival e evita qualquer menção ao Halo Reach.

Tony Weinbender: Essa é a primeira vez que a banda Me First And The Gimme Gimmes se apresenta em uma edição do festival The Fest. Qual foi o motivo que levou o grupo a aceitar o convite esse ano?

Fat Mike: Meu amigo Floyd me convida todo e eu finalmente cedi.

TW: O grupo está tocando com uma formação de bandas da gravadora Fat Wreck Chords. O festival em questão tem sido chaamdo de uma reunião familiar de bandas punks. Com um número grande de bandas da gravadora, você se sente como se fosse um pai ou algo semelhante, como você planeja a celebração com o seu clã?

FM: Da mesma maneira como celebro todas as noites: cerveja, drogas e versões cover.

TW: Quais dessas bandas você gostaria de compartilhar um momento como esse?

FM: Esse é o tipo de evento que a banda The Real Mckenzies precisa participar. Esse é o grupo mais punk na minha gravadora. Na verdade eu não quero eles perto de mim, mas o lugar ficará melhors com eles se apresentando.

TW: Quando conversei contigo durante o event Punk Rock Bowling você me disse que fazia muito tempo que não tocava em Gainesville. Há quanto tempo você não visita nossa cidade e como foi show que o NOFX fez?

FM: A última vez que toquei em Gainesville foi em 1987, em um apartamento. O Eric e o Erik tomaram ácido antes do show e nós tocamos muito mal. Tive que dirigir a van durante aquela noite com mais quatro pessoas berrando rindo até o amanhecer.

TW: Ainda sobre esse evento, e equipe da gravadora ganhou o prêmio no ano passado. Parabéns pela grande conquista! No caminho para o topo você teve que enfrentar uma batalha com a equipe que representa esse festival. Lembro que você alegava que a nossa equipe arremesava bolas com efeito e tirava sarro dos nossos membros por causa da barba característica. Com toda a falta de honestidade que estava acontecendo, a sua equipe tinha uma carta atrás da manga para vencer aquela partida crucial?

FM: Nós fizemos alguma coisa para nos ajudar a vencer, mas não era algo do tipo trapaça.

Download: 2010 PunkNews.ORG Presents The Fest 9: A Free Compilation

O site PunkNews.ORG disponibilizou para download gratuito o segundo volume da compilação PunkNews.ORG Presents The Fest 9: A Free Compilation. Esse volume trás as últimas 23 faixas de músicas inéditas e que as bandas que participaram do festival The Fest 9 tocaram durante as suas apresentações. A arte do álbum foi criada pela artista Liana Kangas. Confira a seguir a lista com as faixas:

01 10-4 Eleanor - Patrick's Scarf Is Soooo Douche!
02 The Flatliners - Monumental
03 We Were Skeletons - Exposure To Heavy Metal Causes Whatever
04 Big Eyes - I Prefer To Be Alone
05 Hanalei - Into The Black
06 Mixtapes - Nothing Can Kill The Grimace
07 Dead To Me Wait For It.. Wait For It!
08 The Riot Before - The Oregon Trail
09 New Bruises - The New Black
10 Stolen Parts - 782
11 Red Collar - Rust Belt Heart
12 Banner Pilot - Overwinter
13 We Are The Union - Five Out of Five Kids Who Kill Love Slayer
14 VRGNS - No Longer Entertainment
15 Rumspringer - Sometimes Dead Is Better
16 No Friends - A Look Ahead
17 Blacklist Royals - Rock N' Roll
18 Grown Ups - Pears
19.Shores - Roux
20 The Measure [SA] - Unwritten
21. Divided Heaven - Born-Again Non-Believer
22. WITCHES - Forget
23. My Heart To Joy - Giving My Hands Away

Clique aqui para baixar.

Notícias: H2O

Toby Morse, compositor e vocalista da banda H2O, atualizou seu Twitter e revelou que a banda lançará um álbum de covers, Don't Forget Your Roots, no começo do ano que vem pela gravadora Bridge Nine. O grupo gravará versões de músicas das seguintes bandas: A Tribe Called Quest, Circle Jerks, Dag Nasty, De La Soul, Descendents, Gorilla Biscuits, Madball, Minor Threat, Rancid, Social Distortion, Suicidal Tendencies, The Clash, The Ramones, The Mighty Mighty Bosstones, U2, Verbal Abuse e Warzone. O último álbum de estúdio da banda, Nothing To Prove, foi lançado no dia 27 de maio do ano retrasado pela mesma gravaora.

2010/10/26

Vídeo-Clipe: OFF!

A gravadora Vice publicou na sua página oficial no site YouTube o vídeo-clipe da música I Don't Belong, faixa do primeiro EP da banda OFF!, 1st EP, que foi lançado no último dia 12. Assista o víde a seguir:


2010/10/25

Show: Rise Against

A produtora Web Rockers atualizou a sua página no site Twitter e confirmou que a banda Rise Against se apresentará no Brasil em fevereiro. Em breve a produtora divulgará maiores informações. O último álbum de estúdio da banda se chama Appeal To Reason e foi lançado no dia 2 de outubro do ano retrasado pela gravadora Interscope.

Poesia: Planeta

Seria muito bom se eu pudesse me mudar para um pequeno planeta onde não encontrasse coisas que me atrasam a vida. Nesse planeta só haveriam fotocópias da faculdade, livros de Direito que as provas dos concursos públicos cobram e alguns da biblioteca que eu demoro quase um mês para ler durante a viagem de ônibus de casa até a academia. Na minha mochila levaria alguns momentos de bom-humor da minha avó e mãe que moram comigo e a Lilica em tempo integral porque ela nunca me decepciona e está sempre disponível para abraço, carinhos em geral e balançar o rabinho para mim. Não seria louco de não levar alguns amigos e algumas garotas que eu gosto e me interessam de um segundo para o outro, mas deixaria no planeta Terra todas as dúvidas e inseguranças. De maneira alguma levaria os meus computadores e conexão a Internet. Por mais que ela me aproxime das pessoas que amo e das notícias que eu supostamente preciso ler, tenho ciência do tempo que perco sentado na frente do monitor e perco de estar sentindo calor humano nas ruas de Curitiba. Não tenho iPod mas compraria um só para ouvir as discografias completas de bandas como Bad Religion, Black Flag, Green Day, SNFU e tantas outras cujas canções e letras das músicas fazem eu me sentir tão bem e pensar e refletir sobre tantas coisas que me humanizam diariamente.

Música: Energy

A banda Energy atualizou a sua página oficial no site Tumblr e publicou a música Let's Get Away, primeira faixa de seu mais recente EP, Walk Into The Fire. Clique aqui para ouvir. O último álbum de estúdio do grupo se chama Invasions Of The Mind e foi lançado no dia 30 de setembro do ano retrasado pela gravadora Bridge Nine.

Entrevista: Brian Baker (Bad Religion)

Autor:
Data: XX/XX/1996
Título: Miscellaneous Interview
Tradutor: ThiafoSNFU
Veículo: The Brian Baker Page
Link: http://brianb.homestead.com/miscint.html

Entrevistador: Como foi tocar na banda até agora?

Brian Baker: Não muito difícil, coisas boas estão acontecendo. Não há do que reclamar.

E: Há quanto tempo você toca na banda?

BB: Há dois anos! Participei da turnê e fomos para todos os lugares. Parece que faz mais tempo do que isso e eu já me acostumei, o que é muito bom. Não quero parar!

E: Você era fã da banda antes de se juntar a ela?

BB: Era mas não o suficiente para ser considerando um grande fã. Eu realmente redescobri o grupo. Gostei do álbum de estúdio How Could Hell Be Any Worse? quando era bem jovem e aí esqueci deles. Perdi a época do Suffer e a do No Control. A redescoberta aconteceu com o lançamento de Recipe For Hate e aí percebi o quanto eles eram maravilhosos. Contudo, até o momento que eu me uni a banda eu nunca tinha ouvido falar de Suffer. Eu era apenas um fã, mas ao mesmo tempo também era o escolhido. Conheço Greg Hetson há 16 anos e os outros há um bom tempo desde que comecei a curtir punk rock. Por isso não foi difícil assimilar a música, nós já nos conhecíamos.

E: Como é estar em uma banda punk de grande sucesso depois de todas as bandas undeground nas quais você tocou?

BB: É como estar em todas as outras bandas com exceção que mais pessoas nos assistem tocar, é algo mais dinâmico. Somos todos amigos e não penso o que os fãs acham da banda mas sim do que a banda pode contribuir para os fãs, sobre como é divertido tocar, como as pessoas se envolvem. Até mesmo o processo de composição das canções é divertido. Eu estaria fazendo o que estou mesmo se o grupo não fosse famoso.

Os fãs de hardcore se lembram de mim por causa das bandas Minor Threat e Dag Nasty, mas antes de me unir ao Bad Religion eu estava vivendo em Los Angeles, fiz uma contribuição para a banda Junkyard e já me encontrava fixo na cena de Hollywood.

E: Você participa do processo de composição das músicas?

BB: Digamos que sim, estou tentando ajudar e sou uma espécie de Band-Aid!

E: Há muita pressão em cima de você, no sentido de preencher o espaço deixado por Brett Gurewitz?

BB: Não, eu não tenho a intenção de escrever metade das músicas como o Brett fazia. Eu não consigo escrever nem metade do que o Greg Graffin consegue e a última coisa que eu quero fazer é imitar alguém que já estava lá. Continuei escrevendo canções parecidas com as que escrevia na época do Dag Nasty. Graffin gostou de quatro e fez algumas modificações. Isso se chama colaboração. Eu não estou tentando calçar o sapato de outra pessoa. Entretanto, caso eu crie um riff interessante, é claro que irei compartilhar com os outros membros para saber a opinião de todos.

Hoje a noite é uma noite especial. Sábado de calor não usual na Califórnia. A casa de shows é aberta para pessoas de todas as idades e pode se ver muitos jovens com mochilas, camisas e tênis. Antes do show, Brian e eu estávamos sentados no chão do estacionamento e podíamos ouvir a rádio local tocando músicas dos últimos sucessos alternativos. Agora que a banda Bad Religion, assim com muitas outras se tornaram mais popular, enquanto que mantiveram a sua integridade e fizeram comentários político-sociais através das letras de suas músicas, perguntei para Baker se as pessoas que comparecem as apresentações realmente sabem porque estão lá. E


E: Os fãs prestam atenção nas letras das músicas ou comparecem apenas para “moshar”?

BB: Eu me supreenderia se 20% dessas pessoas viessem até aqui sabendo o que estão fazendo. Mas, de uma maneira geral, a maioria dos fãs da banda sabe o que está acontecendo. Tocamos em países como Alemanha e Sueca que possuem uma experiência religiosa eles sabem o que significam cada canção mesmo com a barreira linguística.

E: Você se sente incomodado que nesses shows promovidos por rádios, as pessoas venham apenas para fazer folia?

BB: Acho que não é o meu trabalho determinar como as pessoas devem reagir as nossas músicas. Não sou a polícia da contracultura punk. O que faço é tocar e não importa aonde os shows acontecerão, para mim sempre será legal. Não tenho a intenção de dizer para as pessoas que elas não legais o suficiente para freqüentarem os shows do grupo nem muito menos que só porque você só ouviu o single que tocou na rádio você não é um fã de verdade. Isso é besteira. Venham todos e se divirtam dançando e se quebrando.

E: Por que você acha que o gênero musical punk rock tão acessível às massas populares?

BB: Isso já havia explodido da proporção em 1985. O senso de comunidade e perigo desapareceu assim que atores e modelos apareceram usando as jaquetas de couro em seus filmes após o lançamento de Sid And Nancy. O único motivo que todos estão dizendo que o movimento foi destruído é porque quem diz isso tem 14 anos. O gênero musical agora é de domínio das massas e isso não será mais consertado, por isso é hora de parar de se preocupar com uma comunidade que não existe e se preocupar um pouco mais sobre gostar das bandas certas pelas razões certas. Talvez os grupos tenham algo importante a dizer. Não importa com qual gravadora eles assinaram contrato. Reserve um pouco do seu tempo para investigar através das poucas coisas que você faz enquanto seus heróis punks faziam quando tinham a sua idade.

Todos os membros da banda vivem em diferentes cidades: Baker em Washington D.C., Hetson em Los Angeles, Graffin em Ethica, Jay Bentley em Vancouver e Bobby Schayer em Seattle. Para gravar o álbum de estúdio The Gray Race, todos se reuniram para trabalhar com o líder da banda Cars, Ric Ocasek, responsável pela produção deste álbum.

E: Como foi trabalhar com Ric Ocasek?

BB: Ele é um cara alto. Um cara alto tem grandes ouvidos! Esse é o motivo pelo qual ele entende muito de produção: grandes ouvidos! Ele realmente é um cara sensacional, um benevolente com um par de seis ouvidos.

E: O que significa o título desse trabalho?

BB: Significa o puro uso da língua que Graffin usou como metáfora para a raça humana. Ele fez uma observação conceitual que diz que os seres humanos são os mais desenvolvidos de todo os animais e os únicos que podem enxergar sombras em cinza mas só conseguem distribuir em branco e preto. A observação se tornou uma música e a música um tema. Somos a única espécie com essa habilidade e mesmo assim estamos sentados nos destruindo.

E: O que significa o título desse trabalho?

BB: Significa o puro uso da língua que Graffin usou como metáfora para a raça humana. Ele fez uma observação conceitual que diz que os seres humanos são os mais desenvolvidos de todo os animais e os únicos que podem enxergar sombras em cinza mas só conseguem distribuir em branco e preto. A observação se tornou uma música e a música um tema. Somos a única espécie com essa habilidade e mesmo assim estamos sentados nos destruindo.

E: Como é viver como músico em uma banda cujos membros vivem em diferentes cidades?

BB: Nós não ensaiamos. Quando estamos nos preparando para fazer uma turnê, nós nos encontramos em algum lugar e passamos um dia juntos, e aí começamos a viajar. Quando gravamos um álbum, visitamos uns aos outros em nossas casas durante uma semana, praticamos e aí vamos gravar.

E: Fazer isso não é difícil?

BB: Por que seria? Passo dez meses por ano com esses caras! Caso vivesse na mesma cidade que eles, não gostaria nem de passar perto nos outros dois meses.

E: Todos os membros da banda se dão bem?

BB: Sim, todos nos relacionamos muito bem e nunca tivemos uma briga. Além dos membros da banda contamos com outros profissionais que nos ajudam e que estão com o grupo desde antes da minha entrada. Somos uma família de 18 pessoas.

Achei informações úteis na Internet enquanto preparava essa entrevista. Logo percebi que não era o único que fazia e Brian confessou que ele tinha recentemente começado a surfar na web.

E: Já que essa entrevista é para uma revista online, preciso perguntar se você tem um computador e se você acessa a Internet.

BB: Comprei um computador recentemente e gastei um pouco do meu tempo online, contudo tive que viajar para fazer a turnê. Não acessei muito nos hotéis porque ando muito cansado mas o Graffin está online em tempo integral e de vez em quando vou até o quarto dele e lemos a respeito.

E: Qual é a sua visão da Internet em termos do que ela está fazendo para a música?

BB: Acho que ela é muito positive para o gênero musical. Nos sites sobre a banda você pode encontrar coisas muito interessantes, algumas que eu nem sabiam que estavam lá. Aprendi sobre a minha própria banda na internet!

Nesse momento da entrevista, Baker estava visivelmente cansado e com fome, com uma sacola com comida abandonada que fora trazida por seus colegas de banda que não paravam de chamar pelo seu nome durante a entrevista. Peguei uma última palavra do guitarrista perguntando o que ele colocaria dentro do seu “Book of Cool”.

E: Caso você fosse o escritor do “Book Of Cool”, o que você colocaria nele?

BB: Colocaria carros americanos com motor V8 porque acho que são as coisas mais legais que existem no mundo. Estou fixado nisso porque no momento eu não tenho um carro. Gosto de tocar na banda e com certeza colocaria esse prazer dentro. Acho que todos deveriam fazer isso.

Vídeo: Circa Survive

A banda Circa Survive publicou em seu site oficial e publicou um vídeo sobre a turnê que a banda está fazendo. Assista-o a seguir:



O último álbum de estúdio do grupo se chama Blue Sky Noise e foi lançado no dia 20 de abril desse ano pela gravadora Atlantic.

2010/10/24

Festivais: Tribute Day: Ian MacKaye

Hoje a tarde, a partir das 18:00 no Espaço Impróprio, em São Paulo, acontece o festival Tribute Day: Ian MacKaye. As bandas que se apresentarão e que tocarão versões cover de bandas nas quais o artista musical esteve envolvido são: End Hits (Embrace), No Money (The Evens), Ordinaria Hit (Fugazi), S.W.C.F. (Minor Threat) e The Push Mongos (The Teen Idles). A entrada custa R$7,00. O Espaço Impróprio se encontra na Rua Dona Antônia de Queiroz, 40, na Consolação.

Festivais: Undeground Rock Fest

Hoje a tarde, a partir das 16:00 no Let's Dance, acontece o festival Underground Rock Fest. As bandas que se apresentarão são Abraskadabra, Beth Clarisse, Collin-Us, CTRL-Z, Fouuk e Junkyard Dogs. Os ingressos custam R$5,00 e poderão ser comprados na entrada do evento. O Let's Dance se encontra na Alameda Júlia da Costa, 93 no bairro do Centro, onde era o antigo El Rancho.


Festivais: Verdurada Curitiba

Hoje a tarde, a partir das 13:00 na CEU, a Casa do Estudante Universitário, acontece a 6a edição do festival Verdurada Curitiba. As bandas que se apresentarção são Black Sea, Chuva Negra, Homem Elefante, Nunca Inverno e Paramorte. Os ingressos custam R$8,00 e poderão ser comprados na entrada do evento. A CEU se encontra na Rua Luiz Leão, n° 1, no bairro do Centro, ao lado do Passeio Público. Haverá um debate com o título Política Além Do Voto: Você Votou, E Agora?, venda de camisetas, comida vegetariana, discos, livros e zines. No final do evento, será gratuitamente servido um jantar vegetariano.

2010/10/22

Notícias: Keith Morris

O site Aggronautix publicou imagens e um vídeo que mostram o novo boneco que foi produzido para imortalizar Keith Morris, compositor e vocalista das bandas Black Flag, Circle Jerks e OFF!. Confira-os a seguir:




O boneco tem 7 polegadas de altura e apenas 1000 peças foram produzidas. Para comprar, clique aqui.

Entrevista: Strike Anywhere

Autor: Brian Frost, John Marullo
Data: 22/10/2010
Título: Interviews: Strike Anywhere
Tradutor: ThiagoSNFU
Veículo: PunkNews.ORG
Link: http://www.punknews.org/article/40320

Continuando a nossa série de entrevistas feitas durante a edição desse ano do festival The Fest, o site PunkNews.ORG orgulhosamente apresenta Brian Frost e John Marullo (do Protagonist) entrevistando a banda Strike Anywwhere. Os dois apresentam uma breve introdução:

Desde a sua formação em 1999, o grupo consegiu deixar a sua marca na cena punk, internacionalmente e em todos os Estados Unidos. Com muitos lançamentos em gravadoras como Jade Tree, No Idea, Chunksaah, Red Leader, Fat Wreck Chords e mais recentemente na Bridge Nine, a banda nos deu muitos hinos. Ainda me lembro da primeira vez que ouvi a música Cassandratic Equation em uma fita K7 em 2001, mesmo ano no qual comecei a ser fã do grupo. Recebi o privilégio de fazer algumas perguntas e a chance de assistir a sua participação na edição desse ano do festival The Fest.

Brian Frost: Gainesville foi uma das primeiras cidades na qual a banda ficou famosa depois de Richmond. Vocês podem recapitular os detalhes da primeira apresentação do grupo em Gainesville?

Strike Anywhere: A primeira vez aconteceu no Gainesville Fest, em 1999. Foi o nosso quinto show e o primeiro fora de nossa cidade natal. Nós estávamos muito entusiasmados e na ocasião conhecemos a banda As Friends Rust que acabou nos convidando para fazer uma turnê pelos país e depois pela Europa. Acho que dormimos na casa do Chuck Ragan e a união entre os membros das cenas dessas duas cidades sempre foi muito forte.

BF: O EP Chorus Of One se tornou um trabalho adorado dentro das comunidades punks. Como foi feita a parceria com a gravadora No Idea para este lançamento?

SA: No começo do ano 2000 nós abrimos um show para as bandas Hot Water Music, SavesThe Day e Small Brown Bike na casa de show Twisters em Richmond. Após a apresentação nos dirigimos até um bar com o grupo Hot Water Music e o Var. Chuck ou Chris contou brincando para ele que ele deveria lançar o nosso trabalho e o que parecia uma piada acabou acontecendo de verdade.

BF: Você disse várias vezes que o último álbum de estúdio, Iron Front, serviu para que a banda completasse um ciclo. Com todos os membros do grupo vivendo basicamente no mesmo local, o que poderemos esperar da banda nessa nova década que está começando?

SA: O caminhão de mudança no qual nós morávamos e usamos para fazer as últimas turnês nos últimos seis anos finalmente quebrou de vez e tivemos que comprar uma van. Voltamos a fazer shows de finais de semana e turnês curtas, assim como fazíamos no começo da nossa carreira. Não conseguíamos fazer uma turnê sem que um de nós precisasse pegar um vôo ou outro. É muito bom voltar a fazer o que já estávamos acostumados.

BF: Como membro ativo e observador de uma comunidade punk por mais de duas décadas, quais foram as principais mudanças que você notou na sua vida?

SA: Há muitas bandas que estão lançando seus trabalhos e fazendo turnês. As pessoas que baixam os álbuns de maneira ilegal fazem com que as músicas das bandas fiquem disponíveis para muitos, contudo faz com que a música se torne um objeto descartável. Quando você compra uma cópia original em formato vinil, você se compromete em apreciar a música e a arte do trabalho. Celulares com conexão a Internet e GPS fizeram com que as turnês se tornassem infinitamentem mais fáceis.

BF: A apresentação que vocês fizeram na edição passada desse festival foi o melhor momento do final de semana. A banda Many Festers pretende assistir vocês novamente esse ano. Quais são os grupos que vocês pretendem dar uma olhada?

SA: Nós estamos fazendo uma turnê com as bandas A Wilhelm Scream e The Flatliners, dois grupos que conhecemos nos últimos anos e que amamos como amigos e músicos. Dead ToMe , Gatorface, Planes Mistaken For Stars, Paint It Black e Teenage Bottlerocket são algumas das outras bandas que gostamos.

BF: Li que na turnê de outubro e novembro o grupo está se apresentando em casas menores e tocando as músicas mais antigas. Tenho a certeza de que os fãs também ficaram muito entusiasmados depois que leram isso. O que fez vocês tomarem essa decisão?

SA: Qualquer banda irá concordar que a energia de toca em local menor sempre é maior do que tocar em uma casa de shows maior e com barreiras e grades. Desde que o álbum Iron Front foi lançado, nós reaprendemos a tocar algumas músicas antigas e agora estamos aproveitando a oportunidade de poder tocar uma set list mais variada.

BF: Eu também li que os próximos shows serão os últimos que farão e aí descansarão por algum tempo. Desde o lançamento do álbum que você citou, vocês fizeram turnês muito extensas. O que vocês farão durante todo esse tempo?

SA: O ano passado foi muito agitado. Alguns de nós trabalha em tempo extra e outros estão procurando esse tipo de ocupação. Nós ainda temos alguns compromissos marcados. Posso dizer que ficaremos apenas um mês em casa e já estaremos nos coçando para tocar.

BF: A última vez que vi o grupo tocar a música Notes On Pulling The Sky Down foi em 2001 no Club Q, na região Sul do estado da Flórida. Na ocasião vocês tocaram com a banda Avail. Há alguma chance de vocês incluírem essa música para o set list que tocarão no festival?

SA: Temos a esperança de que possamos reaprender a tocar essa música a tempo para apresentá-la nesse festival. Essa canção é do tipo que a minha mãe gosta por causa da parte do violão no começo. Quando começamos a compor as músicas juntos, pensamos que cada música deveria ter dez artes e agora parece que nós não nos lembramos dela. Pegarei a minha guitarra e vou trabalhar em cima da música.