Torçer para o Santos Futebol Clube é motivo de muitas alegrias, poucas tristezas e incontáveis decepções a cada partida. A partida de ontem a noite, contra o Club Cerro Porteño , que acabou há pouco mais de uma hora, foi mais um exemplo de um momento feliz, que traria tranquilidade, mas que se transformou em um momento amargo de indginação.O Peixe estava vencendo com méritos a partida por um à zero, quando o sistema defensivo não evitou que, após um erro de passe do jogador Léo, o adversário Barreiro entrasse na grande área e fosse derrubado pelo alvinegro Edu Dracena, um dos jogadores mais experientes da equipe santista. O goleiro Rafael não defendou o chute de Nanni e asisim a equipe paraguaia tirou dois pontos da equipe da Vila Belmiro, que provavelmente farão falta na equipe de grupos da competição continental Copa Santander Libertadores. Esse foi o lance capital da partida, pois anulou todo o esforço de todos os jogadores da equipe, que apesar das dificuldades, conseguiam até o momento uma magra, porém importante vitória em casa. Edu Dracena não pode ser o único culpado. Ele foi muito irresponsável pela falta juvenil que cometeu dentro da área, mas os jogadores do meio campo e os atacantes, principalmente Neymar, não fizeram uma partida que o torcedor praiano estava acostumado a ver no ano passado.
Os atletas que vestiram a camisa da equipe bi-campeã mundial não se conscientizaram que estavam disputando uma partida no torneio mais importante para uma equipe da América do Sul, a nível continental. Todos os jogadores erraram muitos passes e mostraram uma falta de concentração que há muito não se via perto da Vila Belmiro. O fato de o ex-técnico, Adilson Batista, ter sido demitido há alguns dias, não justifica a falta de organização apresentada.Na primeira etapa, o Santos pouco ameaçou a meta do Cerro Porteño. A dupla Diego e Elano não funcionou. Enquanto aquele tinha dificuldades para dominar a bola, o que irritou muito a torcida, este insistia em passes logos sem objetivo certo. O maior craque. Neymar, ameaçou poucas vezes. Apesar de sua enorme habilidade, ele passou os primeiros quarenta e cinco minutos muito bem marcado.
Na etapa complementar, o Peixe voltou mais ligado e pronto para mostrar seu bom futebol. Diogo, que chegou a ser vaiado ainda no primeiro tempo, dominou pelo meio de campo e deu um passe rasteiro para Zé Eduardo, que penetrou pelo meio na grande área e foi derrubado ao tentar driblar o goleiro Diego Barreto. O camisa 8 santista cobrou a penalidade máxima e converteu. Naquele momento, o Santos alcançava três importantíssimos pontos, muito merecidos pela breve atuação no segundo tempo. A torcida respirava aliviada pela primeira vez na noite. Ao invés de continuar atacando e marcar logo o segundo gol, para ficar tranquilo, a equipe da Vila Belmiro recuou e dessa maneira e equipe do Paraguai voltou a incomodar os zagueiros santistas.
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