2011/03/03

Resenhas: Santos 1 x 1 Cerro Porteño

Torçer para o Santos Futebol Clube é motivo de muitas alegrias, poucas tristezas e incontáveis decepções a cada partida. A partida de ontem a noite, contra o Club Cerro Porteño , que acabou há pouco mais de uma hora, foi mais um exemplo de um momento feliz, que traria tranquilidade, mas que se transformou em um momento amargo de indginação.

O Peixe estava vencendo com méritos a partida por um à zero, quando o sistema defensivo não evitou que, após um erro de passe do jogador Léo, o adversário Barreiro entrasse na grande área e fosse derrubado pelo alvinegro Edu Dracena, um dos jogadores mais experientes da equipe santista. O goleiro Rafael não defendou o chute de Nanni e asisim a equipe paraguaia tirou dois pontos da equipe da Vila Belmiro, que provavelmente farão falta na equipe de grupos da competição continental Copa Santander Libertadores. Esse foi o lance capital da partida, pois anulou todo o esforço de todos os jogadores da equipe, que apesar das dificuldades, conseguiam até o momento uma magra, porém importante vitória em casa. Edu Dracena não pode ser o único culpado. Ele foi muito irresponsável pela falta juvenil que cometeu dentro da área, mas os jogadores do meio campo e os atacantes, principalmente Neymar, não fizeram uma partida que o torcedor praiano estava acostumado a ver no ano passado.

Os atletas que vestiram a camisa da equipe bi-campeã mundial não se conscientizaram que estavam disputando uma partida no torneio mais importante para uma equipe da América do Sul, a nível continental. Todos os jogadores erraram muitos passes e mostraram uma falta de concentração que há muito não se via perto da Vila Belmiro. O fato de o ex-técnico, Adilson Batista, ter sido demitido há alguns dias, não justifica a falta de organização apresentada.

Na primeira etapa, o Santos pouco ameaçou a meta do Cerro Porteño. A dupla Diego e Elano não funcionou. Enquanto aquele tinha dificuldades para dominar a bola, o que irritou muito a torcida, este insistia em passes logos sem objetivo certo. O maior craque. Neymar, ameaçou poucas vezes. Apesar de sua enorme habilidade, ele passou os primeiros quarenta e cinco minutos muito bem marcado.

Na etapa complementar, o Peixe voltou mais ligado e pronto para mostrar seu bom futebol. Diogo, que chegou a ser vaiado ainda no primeiro tempo, dominou pelo meio de campo e deu um passe rasteiro para Eduardo, que penetrou pelo meio na grande área e foi derrubado ao tentar driblar o goleiro Diego Barreto. O camisa 8 santista cobrou a penalidade máxima e converteu. Naquele momento, o Santos alcançava três importantíssimos pontos, muito merecidos pela breve atuação no segundo tempo. A torcida respirava aliviada pela primeira vez na noite. Ao invés de continuar atacando e marcar logo o segundo gol, para ficar tranquilo, a equipe da Vila Belmiro recuou e dessa maneira e equipe do Paraguai voltou a incomodar os zagueiros santistas.

Uma tragédia não anunciada como essa deixa qualquer torcedor decepcionado e com vontade de entrar em campo e resolver o que parece tão óbvio. Todos os jogadores são seres humanos e tem o direito de errar, mas em se tratando de uma falha vital como essa, é inaceitável todo o conjunto de erros dos jogadores. O próximo jogo do Peixe é contra o Club Social Y Deportivo Colo Colo, no próximo dia 16 no estádio Monumental. O Santos tem a obrigação de vencer, para não se distanciar do líder do grupo, o Cerro Porteño, que alcançou ontem os quatro pontos. Assista os dois gols a seguir:

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